Pequenas embarcações tomam conta da rua mais movimentada de Santarém. Para enfrentar a falta de trabalho atravessadores do cais de arrimo criaram um novo tipo de serviço: o canoatáxi. À medida que o nível do Rio Tapajós sobe mais ruas e avenidas do Centro Comercial estão sendo interditadas. Na Avenida Tapajós o trânsito está restrito. Em alguns pontos a água já atingiu meio metro impossibilitando a passagem de veículos.A enchente além de causar transtornos para as pessoas que transitam pela rua, também dificultou o trabalho dos atravessadores que viram sua profissão ir por água abaixo.Para não sair no prejuízo alguns desses profissionais tiveram uma idéia criativa e colocaram em prática, criaram o canoatáxi.O ‘serviço’ surgiu da necessidade de transportar os consumidores e mercadorias dos comércios do outro lado da rua para os barcos ancorados no cais de arrimo. “O pessoal queria atravessar de um lado pro outro aí eu comecei a atravessar. É o canoatáxi. Nós cobramos R$ 2 quando é pra atravessar com carga e R$ 1 quando é só uma pessoa.” Contou o atravessador Fábio Pereira.Mas apesar da solução ter facilitado a vida de muita gente,os comerciantes não estão nada satisfeitos. Para eles falta interesse do poder público em amenizar o problema na avenida.“ A população está pagando frete para vir no comércio. Estão tendo que pagar R$ 1 para poder comprar as mercadorias. Porque a prefeitura não coloca uma ponte de emergência em cima da rua alagada? É muito fácil ficar em casa e não encarar a situação de perto.” Reclamou o comerciante Otavio Wildebrande.Que não pode pagar pela travessia se arrisca a caminhar pela água suja.“É muito arriscado, mas não tem jeito. Tem que trabalhar pra poder colocar a comida na mesa”. Falou o carregador Raimundo Silva.
Com informações de Márcia Andrade
Com informações de Márcia Andrade
A enchente é previsivel,porque nossos governantes não tomam providencias antes do acontecido.
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