A terceira comissão disciplinar do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) da FPF (Federação Paraense de Futebol) julgou procedente, por unanimidade, o recurso que visava a impor punições ao São Raimundo por conta de incidentes do jogo entre a Pantera e o Paysandu, válido pelo segundo turno do Campeonato Paraense 2009. O clube santareno foi punido com a perda de um mando de campo, além de uma multa de R$10
mil.
Como o Remo espera que a pena seja aplicada já neste fim de semana, muita água ainda deve rolar. Mas o diretor técnico da FPF, Paulo Romano, praticamente confirmou o segundo jogo da final do 2º turno para Santarém. “Determinação da Justiça é para ser cumprida, mas existem também prazos legais, portanto, continuamos com a programação para a final”, disse.
Por volta das 19h, André Cavalcante, advogado dos mocorongos, expôs a sua tese de defesa. Cavalcante lidava com a desqualificação da acusação e não conseguiu convencer aqueles a quem classificou como “pseudo-juízes”.
O São Raimundo foi incurso no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que é deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto, precisamente o § 2º (invasão ou o lançamento do objeto, feito pela torcida da entidade adversária). Causou espanto a posição de José Isaac Pacheco Finna, relator-auditor, que votou contra o São Raimundo. Segundo emissoras de rádio, ele se contradisse e afirmou que o seu voto havia sido definido na sua própria residência.
Beneficiado com o resultado, os representantes do Remo se organizaram para impor uma estratégia, cuja intenção é impedir a aplicação de uma cláusula do regulamento do CBJD, assegurando que a perda de mando de campo tem que ser notificada ao mandante do jogo, pelo menos, cinco dias úteis anteriores à data da partida. “Nosso sentimento foi de que a justiça foi feita. Já requeremos a certidão do julgamento. Determina- se cumprimento imediato da decisão. Vamos recorrer, seja à Justiça Desportiva seja à Justiça Comum”, disse Rubens Leão, advogado do Remo. Caso a pena não seja aplicada imediatamente e a Pantera eliminar o Remo, quem deve ser beneficiado é o Paysandu, que jogará em casa as duas partidas da final.
HOJE TEM MAIS
E o imbróglio continua. Hoje é a vez da comissão do TJD julgar o mandado de garantia, impetrado pelo departamento jurídico do Clube do Remo, contra a legalidade do uso do Estádio Jader Barbalho para as finais do 2º turno do Parazão.
Rubens Leão, advogado do Remo, defende que as finais do Parazão 2009 devam ser disputadas no Estádio Edgar Proença, o Mangueirão, de acordo com uma ata, assinada pelos clubes, antes do início da competição. Discordando da opinião, estão o São Raimundo e a FPF. As instituições são a favor de que o clube, dono da melhor campanha no estadual, seja o mandante da segunda partida das finais. A previsão é que o julgamento comece por volta das 17h.
Precavido, o Remo já programou viagem a Santarém. A delegação partiria ao interior do Estado por volta das 13h45 no próximo sábado (25). De acordo com Lucival Alencar, diretor de futebol do Remo, a FPF é a encarregada de reservar as passagens de avião. O fato é que a direção do clube já reservou até hotel na Pérola do Tapajós. (Diário do Pará)
mil.
Como o Remo espera que a pena seja aplicada já neste fim de semana, muita água ainda deve rolar. Mas o diretor técnico da FPF, Paulo Romano, praticamente confirmou o segundo jogo da final do 2º turno para Santarém. “Determinação da Justiça é para ser cumprida, mas existem também prazos legais, portanto, continuamos com a programação para a final”, disse.
Por volta das 19h, André Cavalcante, advogado dos mocorongos, expôs a sua tese de defesa. Cavalcante lidava com a desqualificação da acusação e não conseguiu convencer aqueles a quem classificou como “pseudo-juízes”.
O São Raimundo foi incurso no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que é deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto, precisamente o § 2º (invasão ou o lançamento do objeto, feito pela torcida da entidade adversária). Causou espanto a posição de José Isaac Pacheco Finna, relator-auditor, que votou contra o São Raimundo. Segundo emissoras de rádio, ele se contradisse e afirmou que o seu voto havia sido definido na sua própria residência.
Beneficiado com o resultado, os representantes do Remo se organizaram para impor uma estratégia, cuja intenção é impedir a aplicação de uma cláusula do regulamento do CBJD, assegurando que a perda de mando de campo tem que ser notificada ao mandante do jogo, pelo menos, cinco dias úteis anteriores à data da partida. “Nosso sentimento foi de que a justiça foi feita. Já requeremos a certidão do julgamento. Determina- se cumprimento imediato da decisão. Vamos recorrer, seja à Justiça Desportiva seja à Justiça Comum”, disse Rubens Leão, advogado do Remo. Caso a pena não seja aplicada imediatamente e a Pantera eliminar o Remo, quem deve ser beneficiado é o Paysandu, que jogará em casa as duas partidas da final.
HOJE TEM MAIS
E o imbróglio continua. Hoje é a vez da comissão do TJD julgar o mandado de garantia, impetrado pelo departamento jurídico do Clube do Remo, contra a legalidade do uso do Estádio Jader Barbalho para as finais do 2º turno do Parazão.
Rubens Leão, advogado do Remo, defende que as finais do Parazão 2009 devam ser disputadas no Estádio Edgar Proença, o Mangueirão, de acordo com uma ata, assinada pelos clubes, antes do início da competição. Discordando da opinião, estão o São Raimundo e a FPF. As instituições são a favor de que o clube, dono da melhor campanha no estadual, seja o mandante da segunda partida das finais. A previsão é que o julgamento comece por volta das 17h.
Precavido, o Remo já programou viagem a Santarém. A delegação partiria ao interior do Estado por volta das 13h45 no próximo sábado (25). De acordo com Lucival Alencar, diretor de futebol do Remo, a FPF é a encarregada de reservar as passagens de avião. O fato é que a direção do clube já reservou até hotel na Pérola do Tapajós. (Diário do Pará)
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