Laranjal do Jari originou-se do "Beiradão", ou propriamente por causa do projeto Jari, empreendido pela Companhia Jari Florestal e Agropecuária Ltda, do milionário norte-americano Daniel Ludwig, que sonhou construir um império auto-sustentável na região equatorial com atividades voltadas à exploração de celulose, pecuária e agricultura de arroz de várzea, além do reflorestamento da área.
Como se tratava de um projeto de grande porte, a empresa necessitava de bastante mão-de-obra. Motivados pelo afã nacionalista (década de 60) e visando melhores condições de vida, muitos trabalhadores dirigiram-se para lá. Boa parte foi contratada de forma temporária e indireta, por empreiteiras, que não lhes asseguravam os direitos trabalhistas. Dispensados pela Companhia, não dispunham de recursos nem para moradia, tampouco para retornar aos seus locais de origem. A maioria foi obrigada a viver às margens do rio, em palafitas, sem as mínimas condições de higiene e sobrevivência. Isto fez com que o Beiradão se tornasse conhecido como a maior favela fluvial do mundo e uma das mais pobres e violentas populações brasileiras. A prostituição também chegou a índices alarmantes.
O projeto era grandioso, contudo, maior do que seu insucesso, foram suas conseqüências para uma população que ainda dele se ressente.
Apesar de já haver ganhado contornos de cidade, pois parte do centro urbano foi aterrado e asfaltado, tais como: boates substituídas por escolas e instalações de esgotos feitas na década de 1980 de no ano 2006. a população do Laranjal do Jari ainda enfrenta problemas graves; violências, incêndios e além de enchentes que periodicamente deixam a cidade em situação calamitosa.
Laranjal do Jari, possui um potencial turístico com várias riquezas diferenciadas onde se localizam várias unidades de conservação, como a Estação Ecológica do Jari, a Reserva Extrativista do Cajari, a Área Indígena Waiãpi, o parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru. A praça João da Silva Nery que é uma das mais belas da região.
Sem dúvida, a maior das atrações é a Cachoeira de Santo Antônio do Jari, um encanto que traduz a riqueza natural que Laranjal Possui. Sua atividade econômica é voltada para o extrativismo vegetal como a colheita da castanha do Brasil e outras culturas.
Laranjal do Jari tem-se desenvolvido rapidamente nos dias atuais. Grande parte de suas ruas e avenidas estão asfaltadas ou aterradas. A Cidade está mais bonita, organizada e limpa. Isso dar-se a grande administração que atua hoje no município.
Possui pequenos rebanhos formados por bovinos e bufalinos. A indústria é baseada no extrativismo mineral, construção e transformação. Atualmente o setor predominante é o comércio, sendo que este, em sua maioria é informal.
Possui um povo trabalhador, guerreiro e honesto, com muita alegria de viver. Pessoas vindas de todos os cantos do
Brasil em busca de um futuro melhor.
O sentimento minicipalista vem à tona neste momento para declarar nossa paixão por esta cidade encantadora e suas belezas intrínsecas.
Fonte: Livro Amapá em perspectiva, Editora Valcan
Adaptado e atualizado por: Wilbyson Batista
Como se tratava de um projeto de grande porte, a empresa necessitava de bastante mão-de-obra. Motivados pelo afã nacionalista (década de 60) e visando melhores condições de vida, muitos trabalhadores dirigiram-se para lá. Boa parte foi contratada de forma temporária e indireta, por empreiteiras, que não lhes asseguravam os direitos trabalhistas. Dispensados pela Companhia, não dispunham de recursos nem para moradia, tampouco para retornar aos seus locais de origem. A maioria foi obrigada a viver às margens do rio, em palafitas, sem as mínimas condições de higiene e sobrevivência. Isto fez com que o Beiradão se tornasse conhecido como a maior favela fluvial do mundo e uma das mais pobres e violentas populações brasileiras. A prostituição também chegou a índices alarmantes.
O projeto era grandioso, contudo, maior do que seu insucesso, foram suas conseqüências para uma população que ainda dele se ressente.
Apesar de já haver ganhado contornos de cidade, pois parte do centro urbano foi aterrado e asfaltado, tais como: boates substituídas por escolas e instalações de esgotos feitas na década de 1980 de no ano 2006. a população do Laranjal do Jari ainda enfrenta problemas graves; violências, incêndios e além de enchentes que periodicamente deixam a cidade em situação calamitosa.
Laranjal do Jari, possui um potencial turístico com várias riquezas diferenciadas onde se localizam várias unidades de conservação, como a Estação Ecológica do Jari, a Reserva Extrativista do Cajari, a Área Indígena Waiãpi, o parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru. A praça João da Silva Nery que é uma das mais belas da região.
Sem dúvida, a maior das atrações é a Cachoeira de Santo Antônio do Jari, um encanto que traduz a riqueza natural que Laranjal Possui. Sua atividade econômica é voltada para o extrativismo vegetal como a colheita da castanha do Brasil e outras culturas.
Laranjal do Jari tem-se desenvolvido rapidamente nos dias atuais. Grande parte de suas ruas e avenidas estão asfaltadas ou aterradas. A Cidade está mais bonita, organizada e limpa. Isso dar-se a grande administração que atua hoje no município.
Possui pequenos rebanhos formados por bovinos e bufalinos. A indústria é baseada no extrativismo mineral, construção e transformação. Atualmente o setor predominante é o comércio, sendo que este, em sua maioria é informal.
Possui um povo trabalhador, guerreiro e honesto, com muita alegria de viver. Pessoas vindas de todos os cantos do
Brasil em busca de um futuro melhor.
O sentimento minicipalista vem à tona neste momento para declarar nossa paixão por esta cidade encantadora e suas belezas intrínsecas.
Fonte: Livro Amapá em perspectiva, Editora Valcan
Adaptado e atualizado por: Wilbyson Batista
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