Ribeirinhos vivem em ilha próxima a Santarém (PA). Fenômeno da ‘terra caída’ faz barrancos próximos às casas desmoronarem.
Fenômeno da 'terra caída' faz com que barrancos da beira do rio se desprendam, ameaçando construções. (Foto: Raphael Moreira da Silva / MPF-PA)
Do Globo Amazônia,
Pelo menos 19 casas da comunidade de Arapemã, localizada em uma ilha do Rio Amazonas próxima a Santarém (PA) correm o risco de serem levadas pela água. Com o início do período das cheias, o fenômeno conhecido como “terra caída” se intensifica: as águas dos rios derrubam barrancos e levam tudo o que esteja próximo deles.
Fenômeno da 'terra caída' faz com que barrancos da beira do rio se desprendam, ameaçando construções. O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) pediram à Justiça que seja dada uma autorização para que toda a comunidade se mude para terras localizadas em um local mais seguro da ilha, atualmente ocupadas por posseiros. “[Os moradores] correm risco de morte, e, na tentativa de sobreviverem, corre a comunidade ainda o risco da desagregação, do desaparecimento da própria identidade, uma vez que a terra é caracterização maior da existência/resistência dessa população.”, defende trecho da ação movida pelo MPF.
Os moradores de Arapemã já foram reconhecidos oficialmente como remanescentes de quilombos, mas ainda não conseguiram regularizar suas terras. Segundo o MPF, ainda não houve acordo entre eles e os posseiros que habitam a região. Um agravante para a situação das comunidades é a extração irregular de argila na ilha. Além de agravar a erosão dos barrancos, a atividade afasta os peixes – base da alimentação dos quilombolas.
Fenômeno da 'terra caída' faz com que barrancos da beira do rio se desprendam, ameaçando construções. (Foto: Raphael Moreira da Silva / MPF-PA)
Do Globo Amazônia,
Pelo menos 19 casas da comunidade de Arapemã, localizada em uma ilha do Rio Amazonas próxima a Santarém (PA) correm o risco de serem levadas pela água. Com o início do período das cheias, o fenômeno conhecido como “terra caída” se intensifica: as águas dos rios derrubam barrancos e levam tudo o que esteja próximo deles.
Fenômeno da 'terra caída' faz com que barrancos da beira do rio se desprendam, ameaçando construções. O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) pediram à Justiça que seja dada uma autorização para que toda a comunidade se mude para terras localizadas em um local mais seguro da ilha, atualmente ocupadas por posseiros. “[Os moradores] correm risco de morte, e, na tentativa de sobreviverem, corre a comunidade ainda o risco da desagregação, do desaparecimento da própria identidade, uma vez que a terra é caracterização maior da existência/resistência dessa população.”, defende trecho da ação movida pelo MPF.
Os moradores de Arapemã já foram reconhecidos oficialmente como remanescentes de quilombos, mas ainda não conseguiram regularizar suas terras. Segundo o MPF, ainda não houve acordo entre eles e os posseiros que habitam a região. Um agravante para a situação das comunidades é a extração irregular de argila na ilha. Além de agravar a erosão dos barrancos, a atividade afasta os peixes – base da alimentação dos quilombolas.
a defesa civil e os orgãos competentes tem que cuidar desse caso com bastante atencedencia visto que o inverno em nossa região já está comecando.
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