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SAMU

Santarém- Médicos, enfermeiras, técnicos de enfermagem, telefonistas e rádio-operadores que atuam no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) participaram na sala B-11 das Faculdades Integradas do Tapajós, de um curso de regulação médica, ministrado pela Dra. Beatriz F. Nogueira, do Ministério da Saúde.

A médica explicou a razão da iniciativa. Segundo ela, o objetivo do curso é qualificar profissionais médicos na função de regulação médica para atuar nos Centros de Regulação Médica de Urgência. "Nós estamos repassando todas as coordenadas, rotinas e protocolos do serviço, conforme exigência do Ministério da Saúde. Este curso possibilita a inauguração do serviço. Entretanto, o processo de capacitação é bastante intenso. Inclusive durante todo o andamento do serviço tem um processo de capacitação e de certificação dos profissionais", destacou Beatriz F. Nogueira.

A Regulação Médica das Urgências é um processo de trabalho por meio do qual se garante escuta permanente pelo médico regulador, com acolhimento de todos os pedidos de ajuda que acorrem à Central, bem como o estabelecimento de uma estimativa inicial do grau de urgência de cada caso, desenvolvendo a resposta mais adequada a cada solicitação, monitorando continuamente a estimativa inicial do grau de urgência até a finalização do caso e assegurando a disponibilidade dos meios necessários para a efetivação da resposta definitiva, de acordo com grades de serviços previamente pactuadas, pautadas nos preceitos de regionalização e hierarquização do Sistema.
Este curso também pretende sensibilizar os médicos, enfermeiros e outros profissionais quanto às diferenças entre urgência e emergência, como caracterizá-las e lidar com elas, capacitando-os para fazer a regulação do sistema, com a triagem dos casos. Ao médico regulador é também delegada a função de autoridade sanitária, ele é que define os serviços necessários para dar a resposta a cada caso.

Essa resposta pode ser o envio de uma ambulância com suporte básico de vida, ou uma ambulância com suporte avançado de vida (UTI), uma orientação médica ou a orientação para o cidadão procurar os cuidados de que necessita. O SAMU tem a obrigação de dar uma resposta, que nem sempre é o envio da ambulância, e essa é uma das dificuldades do serviço, porque ele é voltado para o atendimento de urgência e emergência, e a população não entende que certos casos não se enquadram nessa definição.

SAMU - O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu – 192) é o segmento móvel da Política Nacional de Atenção às Urgências. O Serviço tem como finalidade prestar o socorro à população em casos de emergência durante 24 horas por dia.Função - Acolher os pedidos de ajuda médica de cidadãos acometidos por agravos agudos à sua saúde, de natureza clínica, psiquiátrica, cirúrgica, traumática, obstétrica e ginecológica, com acesso gratuito pelo número nacional 192.

Como funciona - A chamada telefônica deve ser realizada através do número 192. Inicialmente o solicitante manterá contato com o telefonista auxiliar de regulação médica, responsável por colher as informações iniciais tais como, nome do solicitante, da vítima, qual a necessidade, endereço, ponto de referência e telefone.

Logo em seguida a ligação é transferida para o médico-regulador que continuará o diálogo. Após esta fase, o regulador poderá tomar todas as decisões necessárias como cancelamento do pedido (se não for pertinente), orientação, liberação de equipes de suporte básico e/ ou suporte avançado de vida.

Para a segurança do usuário, todas as conversas telefônicas entre a população e a equipe do Samu são gravadas.Quando chamar- Na ocorrência de problemas cardio-respiratórios- Em casos de intoxicação exógena- Em caso de queimaduras graves- Na ocorrência de maus tratos- Em trabalhos de parto onde haja risco de morte da mãe ou do feto- Em casos de tentativas de suicídio- Em crises hipertensivas- Quando houver acidentes/trauma com vítimas- Em casos de afogamentos- Em casos de choque elétrico- Em acidentes com produtos perigosos- Ferimentos por arma de fogo- Ferimentos por arma branca (faca, facão etc. )

Trotes - O trote é extremamente prejudicial às atividades do Samu. Além de causar muitos transtornos às equipes, ocasiona desgaste desnecessário das ambulâncias e profissionais, aumentos das despesas para manter o Serviço em funcionamento e atrasos nos atendimentos reais, o que pode contribuir para o agravamento da doença do paciente e até mesmo ocasionar sua morte.
Fonte:Assessoria de comunicação


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