Gerente nega o crime,Juíza do pleito em Manaus, Maria Eunice Nascimento, ouve hoje, Pastor Melo, responsável pela entrega das requisições ao gerente
A CRÍTICA
A juíza da 58ª zona eleitoral e presidente do Pleito em Manaus, Maria Eunice Torres, deu início ontem às audiências referentes à representação do Ministério Público Eleitoral do Amazonas (MPE/AM) que pede a cassação do prefeito eleito Amazonino Mendes (PTB).
O ex-governador é acusado de suposta captação ilícita de votos e gastos ilegais com verba de campanha no episódio da distribuição de combustível na noite da véspera da eleição do primeiro turno, quando a Polícia Federal (PF) presenciou mais de 300 carros abastecendo no posto de combustível Recopel, localizado na avenida Djalma Batista, bairro Flores.
Nesta segunda-feira, foram ouvidos o agente da PF, Robson Santos Marcião Júnior que participou da operação e o gerente do posto, Mario Jorge Medeiros que negou ter feito a distribuição de combustível.
Segundo a juíza, Mário Jorge relatou em seu depoimento que a coligação de Amazonino teria adquirido junto ao posto a quantia de R$ 29 mil em combustível. As diligências realizadas pela PF identificou que, nas mais de 400 requisições apreendidas, constam o número do CNPJ do estabelecimento e não o da coligação. No verso do documento, há ainda um carimbo com a frase “eleições 2008-Amazonino Mendes”.
Além de Maria Eunice, participaram da audiência três dos cinco promotores eleitorais que assinaram a representação: Jorge Michel Ayres Martins, Maria Eunice Lopes de Lucena Bitencourt e Ronaldo Andrade. Os advogados de defesa de Amazonino, Daniel Nogueira e Marco Aurélio Choy, também acompanharam os depoimentos que duraram mais de três horas.
Maria Eunice disse que as declarações do gerente do posto já eram esperadas e para confrontar as informações, ela solicitou a presença da secretária Samara Makarem que trabalha direto com o dono do posto, o empresário Haroldo de Lima Alê. Um senhor conhecido apenas como Pastor Melo também foi convidado a prestar esclarecimentos. Ele foi citado como sendo responsável pela entrega das requisições ao gerente Mário Jorge. Ambos deverão ser ouvidos hoje, às 14 horas, no cartório da 58ª zona eleitoral, no bairro Aleixo.
O ex-governador é acusado de suposta captação ilícita de votos e gastos ilegais com verba de campanha no episódio da distribuição de combustível na noite da véspera da eleição do primeiro turno, quando a Polícia Federal (PF) presenciou mais de 300 carros abastecendo no posto de combustível Recopel, localizado na avenida Djalma Batista, bairro Flores.
Nesta segunda-feira, foram ouvidos o agente da PF, Robson Santos Marcião Júnior que participou da operação e o gerente do posto, Mario Jorge Medeiros que negou ter feito a distribuição de combustível.
Segundo a juíza, Mário Jorge relatou em seu depoimento que a coligação de Amazonino teria adquirido junto ao posto a quantia de R$ 29 mil em combustível. As diligências realizadas pela PF identificou que, nas mais de 400 requisições apreendidas, constam o número do CNPJ do estabelecimento e não o da coligação. No verso do documento, há ainda um carimbo com a frase “eleições 2008-Amazonino Mendes”.
Além de Maria Eunice, participaram da audiência três dos cinco promotores eleitorais que assinaram a representação: Jorge Michel Ayres Martins, Maria Eunice Lopes de Lucena Bitencourt e Ronaldo Andrade. Os advogados de defesa de Amazonino, Daniel Nogueira e Marco Aurélio Choy, também acompanharam os depoimentos que duraram mais de três horas.
Maria Eunice disse que as declarações do gerente do posto já eram esperadas e para confrontar as informações, ela solicitou a presença da secretária Samara Makarem que trabalha direto com o dono do posto, o empresário Haroldo de Lima Alê. Um senhor conhecido apenas como Pastor Melo também foi convidado a prestar esclarecimentos. Ele foi citado como sendo responsável pela entrega das requisições ao gerente Mário Jorge. Ambos deverão ser ouvidos hoje, às 14 horas, no cartório da 58ª zona eleitoral, no bairro Aleixo.
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