Um total de 11 empresas, entre brasileiras e estrangeiras, está interessada em explorar os sete blocos do Amazonas, composto por dez municípios com potencial para produzir petróleo e gás. O anúncio foi feito na tarde de ontem pelo diretor geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, durante o fórum da 10ª Rodada de Licitações de Blocos para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural, realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam).
O evento faz parte de um cronograma de divulgação das licitações para a escolha das empresas que vão atuar na exploração e produção do petróleo e do gás e está dentro das ações da política energética nacional. “Precisamos reduzir a dependência do Pólo Industrial de Manaus e a exploração mineral é uma boa alternativa”, disse o presidente da Fieam, Antônio Silva.
Em todo o Brasil, existem aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados de áreas com indícios de petróleo e gás. Esses territórios estão distribuídos em 130 blocos localizados em oito setores de sete bacias, entre as quais, a do Amazonas, que possui sete blocos disponíveis para exploração e produção.
A extensão de área petrolífera ou com gás natural do Amazonas é de 13.338 quilômetros quadrados, que pertencem aos municípios de Itacoatiara, Humaitá, Manaus, Nhamundá, Parintins, Rio Preto da Eva, São Sebastião do Uatumã, Silves, Urucará e Urucurituba.
De acordo com o diretor geral da ANP, Haroldo Lima, até ontem 52 empresas haviam feito inscrição no processo licitatório para explorar os 130 blocos. Dessas, 30 passaram pelo crivo do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e estão credenciadas para as próximas etapas. Das credenciadas, 11 querem explorar os sete blocos do Amazonas.
Lance mínimo
Para participar do processo licitatório, a empresa deve atender uma série de exigências do CNPE. Após ser selecionada, vem a fase do arremate, seguido das propostas como garantia, que é feita na assinatura do contrato de concessão. Nessa etapa, é necessário desembolsar de R$ 300 mil a R$ 500 mil, dependendo da área. “Uma das vantagens do leilão é que a empresa precisa cumprir alguns cronogramas exigidos pela ANP”, disse Haroldo Lima.
As empresas selecionadas terão um prazo de seis a sete anos explorar o produto. Quando for detectada a existência de petróleo ou de gás natural, é que as empresas poderão perfurar os poços para saber a capacidade produtiva do local. Após a perfuração, as ‘exploradoras’ terão de repassar os roaylties para a Petrobras, que se encarrega de distribuir para os Estados e Municípios.
O leilão será realizado na cidade do Rio de Janeiro no dia 18 de dezembro, às 9h, na sede da ANP e a assinatura dos contratos será em abril de 2009.
Em dez anos — 1997 a 2007 — as reservas de petróleo saltaram de 7,1 bilhão para 12,6 bilhões de barris e em 2008 a estimativa é de 14,5 bilhões. As de gás natural saíram de 228 bilhões de metros cúbicos para 365 bilhões de metros cúbicos em dez anos.
Jonária França
do EM TEMPO
O evento faz parte de um cronograma de divulgação das licitações para a escolha das empresas que vão atuar na exploração e produção do petróleo e do gás e está dentro das ações da política energética nacional. “Precisamos reduzir a dependência do Pólo Industrial de Manaus e a exploração mineral é uma boa alternativa”, disse o presidente da Fieam, Antônio Silva.
Em todo o Brasil, existem aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados de áreas com indícios de petróleo e gás. Esses territórios estão distribuídos em 130 blocos localizados em oito setores de sete bacias, entre as quais, a do Amazonas, que possui sete blocos disponíveis para exploração e produção.
A extensão de área petrolífera ou com gás natural do Amazonas é de 13.338 quilômetros quadrados, que pertencem aos municípios de Itacoatiara, Humaitá, Manaus, Nhamundá, Parintins, Rio Preto da Eva, São Sebastião do Uatumã, Silves, Urucará e Urucurituba.
De acordo com o diretor geral da ANP, Haroldo Lima, até ontem 52 empresas haviam feito inscrição no processo licitatório para explorar os 130 blocos. Dessas, 30 passaram pelo crivo do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e estão credenciadas para as próximas etapas. Das credenciadas, 11 querem explorar os sete blocos do Amazonas.
Lance mínimo
Para participar do processo licitatório, a empresa deve atender uma série de exigências do CNPE. Após ser selecionada, vem a fase do arremate, seguido das propostas como garantia, que é feita na assinatura do contrato de concessão. Nessa etapa, é necessário desembolsar de R$ 300 mil a R$ 500 mil, dependendo da área. “Uma das vantagens do leilão é que a empresa precisa cumprir alguns cronogramas exigidos pela ANP”, disse Haroldo Lima.
As empresas selecionadas terão um prazo de seis a sete anos explorar o produto. Quando for detectada a existência de petróleo ou de gás natural, é que as empresas poderão perfurar os poços para saber a capacidade produtiva do local. Após a perfuração, as ‘exploradoras’ terão de repassar os roaylties para a Petrobras, que se encarrega de distribuir para os Estados e Municípios.
O leilão será realizado na cidade do Rio de Janeiro no dia 18 de dezembro, às 9h, na sede da ANP e a assinatura dos contratos será em abril de 2009.
Em dez anos — 1997 a 2007 — as reservas de petróleo saltaram de 7,1 bilhão para 12,6 bilhões de barris e em 2008 a estimativa é de 14,5 bilhões. As de gás natural saíram de 228 bilhões de metros cúbicos para 365 bilhões de metros cúbicos em dez anos.
Jonária França
do EM TEMPO
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