A TV Globo lançou no domingo um projeto que ajudará o brasileiro a conhecer melhor a Amazônia. O Globo Rural conta como um trabalho de prevenção está permitindo a redução do número de casos de malária, uma das doenças mais graves da região. A malária é uma das doenças mais comuns da região amazônica. Ela é transmitida pela picada do mosquito do gênero anófilis. Ao içar, o mosquito espalha o protozoário que causa a doença. Uma das formas de proteção é o uso de mosqueteiros impregnados com inseticidas. Oitenta e cinco mil unidades serão distribuídas até o fim do ano, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde. Para que o atendimento às pessoas suspeitas de estarem infectadas seja agilizado os agentes de saúde seguem de moto até as casas. A dona de casa Cecília da Silva está com sintomas da doença. Ela já pegou malária 25 vezes e não encontra disposição para ir a um posto de saúde fazer os exames. “As crises são: calafrios, pés frios e arrepio no corpo todo”, contou. Se o teste der positivo, os agentes voltam no mesmo dia com remédios e acompanham o paciente para ver se está seguindo o tratamento. As ações foram levadas também ao interior do Estado. "Ampliamos o diagnóstico laboratorial. Passamos de cerca de 500 laboratórios no Estado para 753 e há a possibilidade de implantarmos até o final do próximo ano mais 500 laboratórios", disse Bernardino Albuquerque, diretor técnico da Fundação da Vigilância em Saúde do Amazonas. De 1999 a 2001 os casos de malária na Amazônia Legal caíram 40%. A partir de 2003, voltaram a subir, chegando a 603.559 casos em 2005. Quase o mesmo patamar de 1999. A partir daí, o Ministério da Saúde voltou a combater a doença com mais força. A distribuição de mosqueteiros e o rápido atendimento têm dado resultados positivos. No primeiro semestre do ano passado foram quase cem mil casos no Amazonas. Nos seis primeiros meses deste ano, foram cerca de 67 mil. Queda de 40%. Outra razão apontada para a redução no número de casos da doença é um medicamento distribuído desde o final do ano passado capaz de eliminar os sintomas do tipo mais grave da malária em menos de dois dias, além de ser um tratamento muito mais simples para o pacientes. O comprimido já vem na dose indicada ao paciente. Antes eram usados dois outros tipos de remédios contra a malária falsiparum, a forma mais agressiva da doença. Eles demoravam até uma semana para curar os pacientes. "Quanto menos tempo de febre pela malária, menor é a chance de que aquele paciente contamine o mosquito que vai contaminar pessoas que moram próximas dele", disse o médico Marcus Lacerda. Para conhecer melhor o Projeto Amazônia da TV Globo acesse o site www.globoamazonia.com. |
Diagnostico
ResponderExcluirCausa desmatamento feito pelo homem, com isso os mosquitos saem de seu abtat natural e vai para cidade zoar a vidas dos que não tem nada ver com essa desordem na amazonia
a proliferação da malaria na região amazonica já vem de muito tempo sendo causada pelo desmatamento.
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