Estimativa de aumento do PIB caiu de 5% para 4,5% no orçamento.
A proposta enviada para o salário mínimo é de R$ 464,72.
Alexandro Martello Do G1, em Brasília
O governo federal admitiu, na proposta de orçamento federal para o ano de 2009, que foi enviada nesta quarta-feira (27) ao Congresso Nacional, que a economia brasileira terá uma taxa de crescimento menor do que aquela prevista anteriormente. Até o momento, a estimativa de aumento do PIB do próximo ano estava em 5%, valor que foi revisado para uma elevação de 4,5%. A estimativa foi feita pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.
Mesmo assim, o PIB brasileiro, segundo o governo, deverá ultrapassar a barreira dos R$ 3 trilhões no próximo ano, terminando o período em R$ 3,18 trilhões. Para este ano, a estimativa para o PIB passou de R$ 2,83 trilhões para R$ 2,88 trilhões - o que pressupõe uma taxa de crescimento de 5% sobre 2007, ou seja, a mesma previsão anterior.
"Adotamos uma série de medidas que têm caráter contracionista [para o PIB]. Fazer uma política monetária dura [subida de juros] sempre tem o risco de dar algum efeito sobre a economia. É de se supor que, como a política monetária costuma dar um efeito com prazo mais longo, fizemos uma projeção mais conservadora [para o crescimento da economia]", disse o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Acrescentou, porém, que os indicadores ainda não mostram arrefecimento da economia, quer seja nas vendas ou nas contratações. "Tudo isso se mantém com grande vigor", disse ele.
Salário mínimo
Na proposta para o Orçamento de 2009, consta também o salário mínimo proposto para o próximo ano, de R$ 464,72. Atualmente, o salário mínimo está em R$ 415. Segundo explicou o Ministério do Planejamento, o reajuste proposto para o salário mínimo em 2009 contempla a correção do valor atual pelo aumento do PIB nominal de 2006, além da correção pela inflação.
Juros
Ao mesmo tempo, a SPE prevê que os juros médios de 2009 ficarão bem acima do que estava previsto antes. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano, a taxa média de juros prevista para 2009 estava em 10,5% ao ano, valor que foi revisado para uma taxa média de juros de 13,50% ao ano na proposta de orçamento.
O Banco Central já subiu os juros em três oportunidades neste ano, para 13% ao ano, e a expectativa do mercado financeiro é que a taxa avance para 14,75% ao ano no fim de 2008 e que, até o final de 2009, recue para 14% ao ano.
Inflação
A estimativa do governo para a inflação de 2009, entretanto, foi mantida em 4,50% para o próximo ano, ou seja, exatamente em linha com a meta central de inflação do período. Ao subir os juros, o BC informou, recentemente, que busca alcançar a meta central de inflação já no próximo ano. Atualmente, porém, o mercado financeiro ainda prevê um IPCA de 5% para 2009, ou seja, um pouco acima da meta central. No sistema de metas, o IPCA pode variar entre 2,50% e 6,50% sem que o objetivo seja formalmente descumprido. Para este ano, o IPCA previsto é de 5%.
A proposta enviada para o salário mínimo é de R$ 464,72.
Alexandro Martello Do G1, em Brasília
O governo federal admitiu, na proposta de orçamento federal para o ano de 2009, que foi enviada nesta quarta-feira (27) ao Congresso Nacional, que a economia brasileira terá uma taxa de crescimento menor do que aquela prevista anteriormente. Até o momento, a estimativa de aumento do PIB do próximo ano estava em 5%, valor que foi revisado para uma elevação de 4,5%. A estimativa foi feita pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.
Mesmo assim, o PIB brasileiro, segundo o governo, deverá ultrapassar a barreira dos R$ 3 trilhões no próximo ano, terminando o período em R$ 3,18 trilhões. Para este ano, a estimativa para o PIB passou de R$ 2,83 trilhões para R$ 2,88 trilhões - o que pressupõe uma taxa de crescimento de 5% sobre 2007, ou seja, a mesma previsão anterior.
"Adotamos uma série de medidas que têm caráter contracionista [para o PIB]. Fazer uma política monetária dura [subida de juros] sempre tem o risco de dar algum efeito sobre a economia. É de se supor que, como a política monetária costuma dar um efeito com prazo mais longo, fizemos uma projeção mais conservadora [para o crescimento da economia]", disse o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Acrescentou, porém, que os indicadores ainda não mostram arrefecimento da economia, quer seja nas vendas ou nas contratações. "Tudo isso se mantém com grande vigor", disse ele.
Salário mínimo
Na proposta para o Orçamento de 2009, consta também o salário mínimo proposto para o próximo ano, de R$ 464,72. Atualmente, o salário mínimo está em R$ 415. Segundo explicou o Ministério do Planejamento, o reajuste proposto para o salário mínimo em 2009 contempla a correção do valor atual pelo aumento do PIB nominal de 2006, além da correção pela inflação.
Juros
Ao mesmo tempo, a SPE prevê que os juros médios de 2009 ficarão bem acima do que estava previsto antes. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano, a taxa média de juros prevista para 2009 estava em 10,5% ao ano, valor que foi revisado para uma taxa média de juros de 13,50% ao ano na proposta de orçamento.
O Banco Central já subiu os juros em três oportunidades neste ano, para 13% ao ano, e a expectativa do mercado financeiro é que a taxa avance para 14,75% ao ano no fim de 2008 e que, até o final de 2009, recue para 14% ao ano.
Inflação
A estimativa do governo para a inflação de 2009, entretanto, foi mantida em 4,50% para o próximo ano, ou seja, exatamente em linha com a meta central de inflação do período. Ao subir os juros, o BC informou, recentemente, que busca alcançar a meta central de inflação já no próximo ano. Atualmente, porém, o mercado financeiro ainda prevê um IPCA de 5% para 2009, ou seja, um pouco acima da meta central. No sistema de metas, o IPCA pode variar entre 2,50% e 6,50% sem que o objetivo seja formalmente descumprido. Para este ano, o IPCA previsto é de 5%.
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