De acordo com o ministro, o Brasil não tem uma estratégia nacional de exportações, mas ressaltou que ela é necessária. "Todo mundo tem de fazer isso. Não existia uma estratégia e estamos fazendo. Não é porque estamos preocupados, mas porque temos de melhorar as possibilidades para que o País exporte mais", disse o ministro.
Ele afirmou que, por enquanto, a queda no saldo do superávit da balança comercial este ano não é motivo de preocupação. "Por enquanto, não preocupa porque estamos exportando em média com aumento de 25% em relação ao ano passado", disse. Ele acrescentou, no entanto, que o Brasil precisa exportar mais. Por isso, a estratégia nacional de exportações.
Segundo dados do próprio ministério, o superávit da balança comercial no ano, até a quarta semana de julho, de US$ 14,777 bilhões, é 37,98% menor que o superávit registrado no mesmo período do ano passado, quando foi de US$ 23,839 bilhões.
O ministro minimizou o impacto da queda do superávit da balança comercial nas contas externas. Segundo ele, o que mais influenciou a piora das contas externas foi o aumento das remessas de lucros e dividendos das multinacionais com sede no Brasil para o exterior. Com os aumento dos lucros, mais empresas estão remetendo recursos para o exterior, observou. Algumas empresas estão socorrendo as suas matrizes no lá fora, como o caso da indústria automotiva. O ministro avaliou, no entanto, que novos volumes fortes de remessas não devem se repetir. Ele lembrou durante a entrevista que os exportadores estão prevendo para este ano saldo comercial de US$ 25 bilhões. "É um belíssimo saldo", disse.
AE
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