De Gerson Severo Dantas
governador Eduardo Braga (PMDB) anunciou ontem, durante o programa Roda Viva especial, da TV Cultura, que vai processar os jornalistas André Alves, de A CRÍTICA, e Valmir Lima, do Diário do Amazonas. A decisão foi motivada por perguntas feitas pelos dois profissionais ao candidato da coligação "União Por Manaus" (PMN, PMDB, PR, PTdoB, PRP, PRB, PSC e PSL), Omar Aziz, entrevistado no dia anterior no mesmo programa.Braga e sua equipe entenderam que as perguntas eram afirmações caluniosas por sugerirem que o governo dele não investiga denúncias de corrupção. Por isso determinou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) ingressasse na Justiça com representações criminais contra André e Valmir. Além da PGE, Braga também estuda ingressar com outros processos em seu próprio nome, conforme revelou o advogado Delcio Luis Santos, que acompanhava o governador durante o programa.
De acordo com Braga, logo após a entrevista com Omar ele pediu direito de resposta, invocando a legislação eleitoral, e obteve junto à direção da TV Cultura, órgão que pertence ao próprio governo do Estado, e que agiu administrativamente no caso. Para rebater as questões pontuais feitas pelos jornalistas, que entrevistaram Omar sobre diversos outros assuntos, Braga ocupou todo o programa de 1h40.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Amazonas, César Wanderley, reconheceu o direito do governador de processar um profissional de imprensa ao se sentir ofendido, mas lamentou a decisão que certamente, na avaliação dele, será interpretada pela sociedade como uma tentativa de intimidação de um profissional que faz perguntas que ele, Braga, não quer ouvir ou responder. "Não posso deixar de interpretar desse jeito. Não era de se esperar que um governador democrata agisse dessa forma", avalia César. "Até porque o candidato é o vice-governador e tinha a obrigação de fazer a defesa do Estado".
Braga aproveitou o programa para criticar o candidato da coligação "Manaus, Um Futuro Melhor" (PTB, PTN, PTC, PHS, PP e PRTB), Amazonino Mendes, pelas privatizações da Cosama, Celetramazon e BEA. "Ele teve tempo, passou 20 anos no governo, e dinheiro para resolver os problemas, como a água, mas não fez nada", disse, reconhecendo os méritos do prefeito Serafim Corrêa (PSB) na repactuação do contrato com a Águas do Amazonas, o que permitiu ao Estado conseguir recursos junto a Caixa para construir a nova tomada de água e as novas adutoras.
governador Eduardo Braga (PMDB) anunciou ontem, durante o programa Roda Viva especial, da TV Cultura, que vai processar os jornalistas André Alves, de A CRÍTICA, e Valmir Lima, do Diário do Amazonas. A decisão foi motivada por perguntas feitas pelos dois profissionais ao candidato da coligação "União Por Manaus" (PMN, PMDB, PR, PTdoB, PRP, PRB, PSC e PSL), Omar Aziz, entrevistado no dia anterior no mesmo programa.Braga e sua equipe entenderam que as perguntas eram afirmações caluniosas por sugerirem que o governo dele não investiga denúncias de corrupção. Por isso determinou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) ingressasse na Justiça com representações criminais contra André e Valmir. Além da PGE, Braga também estuda ingressar com outros processos em seu próprio nome, conforme revelou o advogado Delcio Luis Santos, que acompanhava o governador durante o programa.
De acordo com Braga, logo após a entrevista com Omar ele pediu direito de resposta, invocando a legislação eleitoral, e obteve junto à direção da TV Cultura, órgão que pertence ao próprio governo do Estado, e que agiu administrativamente no caso. Para rebater as questões pontuais feitas pelos jornalistas, que entrevistaram Omar sobre diversos outros assuntos, Braga ocupou todo o programa de 1h40.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Amazonas, César Wanderley, reconheceu o direito do governador de processar um profissional de imprensa ao se sentir ofendido, mas lamentou a decisão que certamente, na avaliação dele, será interpretada pela sociedade como uma tentativa de intimidação de um profissional que faz perguntas que ele, Braga, não quer ouvir ou responder. "Não posso deixar de interpretar desse jeito. Não era de se esperar que um governador democrata agisse dessa forma", avalia César. "Até porque o candidato é o vice-governador e tinha a obrigação de fazer a defesa do Estado".
Braga aproveitou o programa para criticar o candidato da coligação "Manaus, Um Futuro Melhor" (PTB, PTN, PTC, PHS, PP e PRTB), Amazonino Mendes, pelas privatizações da Cosama, Celetramazon e BEA. "Ele teve tempo, passou 20 anos no governo, e dinheiro para resolver os problemas, como a água, mas não fez nada", disse, reconhecendo os méritos do prefeito Serafim Corrêa (PSB) na repactuação do contrato com a Águas do Amazonas, o que permitiu ao Estado conseguir recursos junto a Caixa para construir a nova tomada de água e as novas adutoras.
O governador tem todo o direito de fazer valer ser respeitado quanto cidadão, a imprensa também tem que ser mais transparente, e fazer acuzação quando realmente tiver provas contundentes.
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