MANAUS - Pelo menos 30 pacientes renais crônicos estão internados em prontos-socorros de Manaus, há mais de três meses, porque o governo do Estado não repassou recursos para o credenciamento às clínicas que fazem hemodiálise. A informação é do vice-presidente da Associação dos Renais do Estado do Amazonas (Arcam), Porfírio Bessa.
O secretário estadual de Saúde, Agnaldo Costa, confirmou o atraso do pagamento e prometeu normalizar o repasse até o final desta semana. A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde (Susam) não informou o valor do recurso atrasado.
A hemodiálise é um tipo de tratamento destinado a pacientes que possuem rins com funcionamento comprometido e aguardam por um transplante do órgão. O tratamento é realizado por meio de uma máquina que filtra o sangue retirando dele as impurezas do organismo.
Sem a hemodiálise, o paciente com problema renal tem grande acúmulo de substâncias no sangue como a uréia, creatinina e potássio. Esse acúmulo, segundo o presidente da Arcam, compromete outros órgãos e pode até levar à morte.
O secretário estadual de Saúde, Agnaldo Costa, confirmou o atraso do pagamento e prometeu normalizar o repasse até o final desta semana. A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde (Susam) não informou o valor do recurso atrasado.
A hemodiálise é um tipo de tratamento destinado a pacientes que possuem rins com funcionamento comprometido e aguardam por um transplante do órgão. O tratamento é realizado por meio de uma máquina que filtra o sangue retirando dele as impurezas do organismo.
Sem a hemodiálise, o paciente com problema renal tem grande acúmulo de substâncias no sangue como a uréia, creatinina e potássio. Esse acúmulo, segundo o presidente da Arcam, compromete outros órgãos e pode até levar à morte.
Pacientes
Ele informou que 20 pacientes renais crônicos estão internados no Hospital Pronto-Socorro Dr. João Lúcio, zona Leste de Manaus, e 12 estão no Pronto-Socorro 28 de Agosto, zona Centro-Sul da cidade, a espera de tratamento nas clínicas Santa Júlia, Clínica Renal e Centro de Doenças Renais (CDR).
“O Estado não repassou o recurso para o atendimento de novos pacientes renais e agora essas clínicas não querem recebê-los. Sem ter onde fazer o tratamento, todos eles recorrem aos prontos-socorros”, disse.
A Arcam estima que existam no Amazonas 1.200 pacientes renais, sendo 500 deles dependentes do tratamento de hemodiálise.
Fonte: Diário do Amazonas
Manaus é a capital do norte campeã de arrecadação,por tanto não justifica a falta de medicamento para esses pacientes, o que falta é uma gestão voltada realmente para a saúde, mais respeito com aplicação dos recursos.
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