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Cuba: prisão ou cassino?

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece estar preocupado com o futuro de Cuba. Apesar de dizer que é o povo cubano que deve decidir seu futuro, voltou a manifestar seu desejo intervencionista.

Afirmou que a América do Sul precisa ajudar Cuba, para que a ilha não volte aos tempos em que era "um cassino".

Mais uma pérola do cinismo democrático de Lula, do qual falei no post abaixo:

(leia Cinismo democrático).

Amante da revolução cubana

É muito discutível que a Cuba de Fulgêncio Batista fosse apenas um cassino. Mas não é isso o que agora interessa. O que importa é uma vez mais a hipocrisia política de Lula.

Para esconder seu mal disfarçado pendor pela ditadura comunista, Lula tergiversa. O que Lula quer é que Cuba se mantenha a Ilha prisão, onde a perseguição política convive com a miséria social e moral.

Seguindo a inspiração de seu mentor espiritual, Frei Betto, Lula quer manter o regime socialista, que durante décadas oprimiu os cubanos e que tudo fez - até a promoção do terrorismo - para impor a outras nações o chamado "paraíso" castrista.

Afinal, Lula se declarou um "amante da revolução cubana".

Falsa alternativa

A alternativa para Cuba não é a prisão ou o cassino, Presidente. Cuba, precisa ser uma nação livre, em que a organização política, social e econômica, volte a respeitar os valores do Ocidente cristão.

Há pouco um leitor do Blog me escreveu e aqui exprimiu sua indignação com as declarações de Lula. Para fazê-lo, decidiu ele transcrever um trecho do Livro Negro do Comunismo, sobre a ditadura cubana imposta por Fidel ao País, durante quase meio-século.

100.000 cubanos em campos de concentração

Decidi puxar esse texto dos comentários para um post. O trecho fala por si. Ainda mais sendo escrito por autores que não negam seus pendores e simpatias pela esquerda e são, por isso, insuspeitos.

O Livro Negro do Comunismo, crimes, terror e repressão foi um sucesso editorial, a nível mundial. Com uma erudição inconteste, ele retrata a realidade estarrecedora de uma das mais sinistras tiranias de todos os séculos.

Vamos, pois, a um texto sobre Cuba:

“Poucos meses após dominar Havana, Fidel Castro decretou a Reforma Agrária, confiou o Instituto Nacional de Reforma Agrária a marxistas ortodoxos e ordenou a invasão das grandes propriedades agrícolas. Concomitantemente, começaram os massacres de burgueses e opositores.

Em 1964, os detidos trabalhavam quase nus em assentamentos ou em pedreiras. Como punição, deviam cortar erva com os dentes ou eram jogados em fossas de excrementos. Os guardas aplicavam-lhes pentotal e outras drogas. No hospital de Mazzora, recorriam a eletrochoques ou simulavam execuções. A prisão que deixou reputação mais terrível foi La Cabana. Em Boniato, presídio de alta segurança, reina a violência e crueldade. Certos presos políticos, para afastar os homossexuais, lambuzam-se com excrementos. Em outros cárceres, há jaulas de ferro e as mulheres são entregues ao sadismo dos guardas.

A repressão atualmente é dirigida pelo Departamento de Segurança do Estado. Participam também as Fuerzas Especiales do Ministério do Interior em colaboração estreita com a Dirección 5 e a Dirección de Seguridad Personal, guarda pretoriana do ditador.

20% dos cubanos estão exilados, o que representa cerca de 2 dos 11 milhões que constituem a população total. Desde 1959, mais de 100 mil cubanos passaram por campos de concentração ou por prisões, tendo sido fuzilados de 15.000 a 17.000.“
Então, Presidente, Cuba não pode voltar a ser um cassino, mas pode permanecer uma Ilha-prisão, onde a opressão política e ideológica é moeda corrente.

http://radardamidia.blogspot.com/

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