Gerson Severo Dantas
A temporada do futebol brasileiro se encerrou e mais uma vez os clubes de Manaus não foram capazes de captar bons patrocinadores que garantissem a formação de times fortes. O resultado é que desde outubro o futebol amazonense está em férias - de torneios nacionais -, e à espera da Copa do Brasil, anunciada para começar em fevereiro do ano que vem.
Para o professor e mestre em gestão empresarial Mário Azedo os clubes precisam ser cada vez mais profissionais para conseguir atrair os patrocínios. "Rentabilidade para as empresas existe. No momento não temos público porque a qualidade dos nossos times não é boa", analisa. "Nossos times vão participar da Série C e não se vê um time competitivo e, por isso, o resultado não aparece", completa, lembrando que patrocínios esparsos e ocasionais já ocorreram no passado, mas que não tiveram continuidade por causa dos maus resultados.
Dinheiro só para fora
O mais curioso nessa equação é que duas das maiores empresas instaladas no Pólo Industrial de Manaus, a LG e a Samsung, despejaram rios de dinheiro nas duas pontas da tabela da Série A, mas não liberaram um dólar furado para Nacional, Fast/Itacoatiara e Rio Negro, os times locais escalados para a Série C do Brasileirão e a Copa do Brasil. O mesmo ocorre com a incorporadora imobiliária Abyara, que entrou neste ano no mercado local tendo lançado diversos empreendimentos na cidade. Com a mesma postura, no Rio Grande do Sul a empresa patrocinou o Juventude, clube rebaixado para a "Segundona".
A LG, que briga com o Governo do Estado e suas concorrentes instaladas no Pólo Industrial de Manaus (PIM) para ter mais incentivos fiscais para sua unidade instalada no Distrito, coloca R$ 16 milhões no São Paulo, o campeão brasileiro e único time com organização e planejamento de primeiro mundo. Já a Samsung - que não renovou o patrocínio para o Corinthians no ano que vem -, despejava por mês 1,09 milhões no Parque São Jorge. Mesmo com uma verba tão gorda, o Timão não foi bem no Brasileirão e acabou tendo o passaporte carimbado para a Série B. Na semana passada, porém, o clube fechou um patrocínio de R$ 16,5 milhões por ano com a Medial Saúde.
Marketing
Em entrevista recente, o responsável pelo marketing do São Paulo, Júlio César Casares, disse que o título brasileiro, a exposição e a disputa da Libertadores no próximo ano podem levar o preço do patrocínio da LG para R$ 25 milhões por temporada. Além de estampar sua marca na parte principal da camisa do campeão, a LG também tem direito de explorar um camarote no Morumbi e ganha com a venda de espaços nas mangas das camisas do time. Pode também distribuir entre seus clientes e colaboradores viagens com o time para o exterior e para o Nordeste. A parceria é uma das mais duradouras do marketing esportivo no futebol brasileiro, vem desde 2001 e só perde para o patrocínio que a Petrobras mantém com o Flamengo desde os anos 80.
O contrato entre a Abyara e o Juventude não teve o seu valor revelado, mas ele foi assinado no meio da temporada atual, quando o time de Caxias do Sul já descia a ladeira rumo a Série B. A parceria não se limitou ao patrocínio, que também dá direito a propaganda no estádio Alfredo Jaconi, mas se estendeu aos negócios, pois a incorporadora imobiliária comprou a sede campestre do Juventude por, segundo a imprensa gaúcha, R$ 50 milhões. O valor permitiu que o Conselho Deliberativo do clube autorizasse o aumento do orçamento do time previsto para R$ 11 milhões no início do ano para R$ 15 milhões a partir de agosto.
A temporada do futebol brasileiro se encerrou e mais uma vez os clubes de Manaus não foram capazes de captar bons patrocinadores que garantissem a formação de times fortes. O resultado é que desde outubro o futebol amazonense está em férias - de torneios nacionais -, e à espera da Copa do Brasil, anunciada para começar em fevereiro do ano que vem.
Para o professor e mestre em gestão empresarial Mário Azedo os clubes precisam ser cada vez mais profissionais para conseguir atrair os patrocínios. "Rentabilidade para as empresas existe. No momento não temos público porque a qualidade dos nossos times não é boa", analisa. "Nossos times vão participar da Série C e não se vê um time competitivo e, por isso, o resultado não aparece", completa, lembrando que patrocínios esparsos e ocasionais já ocorreram no passado, mas que não tiveram continuidade por causa dos maus resultados.
Dinheiro só para fora
O mais curioso nessa equação é que duas das maiores empresas instaladas no Pólo Industrial de Manaus, a LG e a Samsung, despejaram rios de dinheiro nas duas pontas da tabela da Série A, mas não liberaram um dólar furado para Nacional, Fast/Itacoatiara e Rio Negro, os times locais escalados para a Série C do Brasileirão e a Copa do Brasil. O mesmo ocorre com a incorporadora imobiliária Abyara, que entrou neste ano no mercado local tendo lançado diversos empreendimentos na cidade. Com a mesma postura, no Rio Grande do Sul a empresa patrocinou o Juventude, clube rebaixado para a "Segundona".
A LG, que briga com o Governo do Estado e suas concorrentes instaladas no Pólo Industrial de Manaus (PIM) para ter mais incentivos fiscais para sua unidade instalada no Distrito, coloca R$ 16 milhões no São Paulo, o campeão brasileiro e único time com organização e planejamento de primeiro mundo. Já a Samsung - que não renovou o patrocínio para o Corinthians no ano que vem -, despejava por mês 1,09 milhões no Parque São Jorge. Mesmo com uma verba tão gorda, o Timão não foi bem no Brasileirão e acabou tendo o passaporte carimbado para a Série B. Na semana passada, porém, o clube fechou um patrocínio de R$ 16,5 milhões por ano com a Medial Saúde.
Marketing
Em entrevista recente, o responsável pelo marketing do São Paulo, Júlio César Casares, disse que o título brasileiro, a exposição e a disputa da Libertadores no próximo ano podem levar o preço do patrocínio da LG para R$ 25 milhões por temporada. Além de estampar sua marca na parte principal da camisa do campeão, a LG também tem direito de explorar um camarote no Morumbi e ganha com a venda de espaços nas mangas das camisas do time. Pode também distribuir entre seus clientes e colaboradores viagens com o time para o exterior e para o Nordeste. A parceria é uma das mais duradouras do marketing esportivo no futebol brasileiro, vem desde 2001 e só perde para o patrocínio que a Petrobras mantém com o Flamengo desde os anos 80.
O contrato entre a Abyara e o Juventude não teve o seu valor revelado, mas ele foi assinado no meio da temporada atual, quando o time de Caxias do Sul já descia a ladeira rumo a Série B. A parceria não se limitou ao patrocínio, que também dá direito a propaganda no estádio Alfredo Jaconi, mas se estendeu aos negócios, pois a incorporadora imobiliária comprou a sede campestre do Juventude por, segundo a imprensa gaúcha, R$ 50 milhões. O valor permitiu que o Conselho Deliberativo do clube autorizasse o aumento do orçamento do time previsto para R$ 11 milhões no início do ano para R$ 15 milhões a partir de agosto.
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