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Governo alega quórum baixo e adia votação da CPMF para terça

BRASÍLIA (Reuters) - Alegando quórum reduzido, o governo adiou para terça-feira a votação em primeiro turno no Senado da proposta de emenda que prorroga a CPMF até 2011.
"A votação da CPMF ficará para terça-feira. Hoje não temos quórum máximo. Fazemos um apelo para que na terça os senadores estejam presentes para votar", disse a jornalistas Romero Jucá (RR), líder do governo no Senado.
Uma proposta de emenda constitucional precisa da aprovação de três quintos dos 81 senadores, ou 49 votos. Por isso --e aliado a uma fragilidade de votos fovoráveis--, quanto menor a presença dos senadores, mais chances a oposição tem de derrubar a medida.
Ele evitou comentar sobre um possível "plano B", caso a medida não alcance a votação necessária, mas disse que o governo estuda alternativas.
"Como o ministro da Fazenda é precavido e tem responsabilidade, ele estuda alternativas. Isso faz parte do processo de planejamento do governo. Agora, nós temos que nos focar e aprovar a CPMF. Qualquer outra saída é um arremedo de solução", afirmou.
Depois do fracasso das negociações com o PSDB, o governo vem fazendo as contas entre os senadores da própria base aliada para obter os 49 votos necessários para aprovar a continuidade da CPMF.
Na quarta-feira, o PDT anunciou que o governo garantiu as demandas da legenda, como mais verbas para a educação e redução gradual da alíquota. Há, no entanto, rebeldes no PMDB, que, com 20 senadores, tem a maior bancada do Senado.

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