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Manaus tremeu de susto!

Arnoldo Santos e Ana Celia Ossame
Da equipe de A CRÍTICA
Moradores dos maiores prédios da cidade passaram momentos de pânico, ontem, em decorrência dos efeitos do terremoto que atingiu a ilha Martinica (possessão francesa), no Caribe, às 15h de Manaus.

O abalo, que atingiu 7.4 pontos na escala Richter (dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos) provocou, na capital, susto e correria em praticamente todas as zonas da cidade, além de ter deixado em alerta as unidades de emergência, construtores civis e especialistas em clima e fenômenos geológicos.

Susto nas alturas

No Edifício Atrium, no Aleixo, Zona Centro-Sul, e na sede da Petrobras, na Darcy Vargas, Chapada, Zona Centro-Sul, por exemplo, a intensidade do abalo fez os funcionários evacuarem os prédios. Muitos pensavam, em princípio, que se tratava do efeito de trovões. Só quando foram advertidos de que era um tremor, as pessoas começaram a descer apressadas dos andares desses prédios.

O susto também foi grande no prédio do Ministério Público Federal, na avenida André Araújo, no Millenium Center, na avenida Djalma Batista, Chapada e na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 11ª Região, na Praça 14 de Janeiro, todos na Zona Centro-Sul.

Quatro tremores

No edifício Atrium, situado à rua Franco de Sá, ao lado do prédio da Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz), quatro tremores, um seguido do outro, provocaram momentos de medo entre os funcionários.

No prédio da Petrobras, na Darcy Vargas, as cadeiras afastavam-se sozinhas em função do tremor. O funcionário da Petrobras, Lindomar Reis Padron, 28, que não escondeu o medo diante da situação. "Foi um medo geral porque ninguém sabia o que estava acontecendo", disse.

A superintendente do Millenium, Heloísa Damasceno, disse que o tremor foi sentido nos andares mais altos onde funcionam consultórios médicos, mas não houve pânico.

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