Hoje no Blog da Cristiane Lôbo
O tempo vai passando e tudo ficando mais claro: o governo não tem os votos para aprovar a prorrogação da CPMF até 2011, mantendo a alíquota de 0,38%. Por isso, vai cedendo aos poucos. Está claro que para aprovar o "imposto do cheque" o governo terá de negociar com a oposição. E não apenas prazo, mas no mérito - a alíquota ou coisa parecida.
Primeiro, o governo pretendeu negociar com o DEM apenas a redução dos prazos regimentais para garantir a aprovação da emenda constitucional, que necessariamente precisa ser votada em dois turnos, antes do fim do ano. Agora, o governo já percebeu que terá de entregar parte deste quinhão.
O presidente Lula não aceita falar em compartilhar com os Estados. E o Senado não aceita aprovar como está - 0,38%. Daí, surgem várias propostas. A primeira delas, feita pelo líder do PMDB, Valdir Raupp, isentando da CPMF os que já são isentos de Imposto de Renda - ou, quem ganhar até 1,7 mil. Se o próprio líder do PMDB está propondo mudanças, é sinal claro de que não há votos para aprovar na forma como está.
Outros falam em redução de 0,02% ao ano, a partir de 2009. Mas há líderes do governo falando em redução já a partir de 2008.
Chegou a hora de os técnicos do Ministério da Fazenda fazerem os cálculos para saber até onde o governo pode negociar.
O DEM tem dificuldades de negociar a aprovação da CPMF, mas os tucanos aceitam. A exigência deles (que tentam afinar o discurso) é a promessa de redução da carga tributá
O tempo vai passando e tudo ficando mais claro: o governo não tem os votos para aprovar a prorrogação da CPMF até 2011, mantendo a alíquota de 0,38%. Por isso, vai cedendo aos poucos. Está claro que para aprovar o "imposto do cheque" o governo terá de negociar com a oposição. E não apenas prazo, mas no mérito - a alíquota ou coisa parecida.
Primeiro, o governo pretendeu negociar com o DEM apenas a redução dos prazos regimentais para garantir a aprovação da emenda constitucional, que necessariamente precisa ser votada em dois turnos, antes do fim do ano. Agora, o governo já percebeu que terá de entregar parte deste quinhão.
O presidente Lula não aceita falar em compartilhar com os Estados. E o Senado não aceita aprovar como está - 0,38%. Daí, surgem várias propostas. A primeira delas, feita pelo líder do PMDB, Valdir Raupp, isentando da CPMF os que já são isentos de Imposto de Renda - ou, quem ganhar até 1,7 mil. Se o próprio líder do PMDB está propondo mudanças, é sinal claro de que não há votos para aprovar na forma como está.
Outros falam em redução de 0,02% ao ano, a partir de 2009. Mas há líderes do governo falando em redução já a partir de 2008.
Chegou a hora de os técnicos do Ministério da Fazenda fazerem os cálculos para saber até onde o governo pode negociar.
O DEM tem dificuldades de negociar a aprovação da CPMF, mas os tucanos aceitam. A exigência deles (que tentam afinar o discurso) é a promessa de redução da carga tributá
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