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Logística frágil do País preocupa o Amazonas


Uma acentuada degradação da infra-estrutura no País com o sucateamento de rodovias, ferrovias, portos e outros setores dos transportes importantes para o desenvolvimento do País, foi mostrada na ultima sexta-feira (21), na Assembléia Legislativa, por ocasião da audiência pública que debateu o Plano Nacional de Logística para o Amazonas. Proposta pelo deputado Adjuto Afonso (PP) a reunião contou com a presença do professor Jorge Campos, da universidade Federal do Amazonas, do professor do Ciesa, Olavo Tapajós e de vários representantes dos segmentos envolvidos com o assunto como Suframa, Fieam, Fecomércio, ministérios dos Transportes, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Integração Nacional e entidades classistas. Adjuto Afonso salientou que desde o início da década de 90 fala-se muito na possibilidade de o crescimento do País ser travado pelos gargalos na infra-estrutura. São os reflexos do abandono das estradas, sempre deficientes, mal conservadas; embarques em portos com capacidade ínfima de atendimento que só elevam o chamado “custo Brasil”. Para ele, a solução está nos investimentos que devem ser feitos em modernas formas de transporte e armazenamento. Se enveredar por esse caminho, segundo o parlamentar, a logística brasileira será fortalecida, propiciando ao País uma estratégia de competitividade eficaz. Para o professor Jorge Campos, os investimentos devem ser feitos de maneira sistemática e profissional. “Isso, necessariamente, passa pela formação do nosso pessoal para que todos entendam a logística com profissionalismo, evoluindo aos poucos para um gerenciamento sistêmico, formando uma verdadeira cadeia logística”, disse o professor da Ufam. De acordo com o Plano Nacional de Logística, o Amazonas deverá ser contemplado com uma fatia dos recursos de R$ 5,8 bilhões destinados ao vetor amazônico. O plano está dividido em sete vetores logísticos: Amazônico, Centro-Norte, Nordeste Setentrional, nordeste Meridional, Leste, Centro-Sudeste e Sul. Adjuto Afonso acredita que os debates da audiência pública da ALE servirão para traçar algumas normas de ação no futuro da logística para o Amazonas.
Fonte: Diretoria de Comunicação

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