A deputada Vera Lúcia da Silva não escondeu sua apreensão com as forças ocultas que vão tentar boicotar a investigação. “Tem muito interesse escondido nessa trama”. Ela apoiou a iniciativa do colega Vicente Lopes e informou que vai acompanhar rigorosamente o cumprimento do que já foi solicitado pela comissão acerca das informações de órgãos que já têm investigações concluídas e em andamento, seus respectivos documentos e conclusões. “Vou à Polícia Federal, ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas da União se for preciso... e ainda ao Tribunal de Contas do Estado, onde existem dados desde quando o atual prefeito trabalhava na SEDUC, onde já existiam dados de irregularidades do então servidor estadual”. Delegada de Polícia, a deputada sabe dos processos que correm contra o prefeito Adail, incluindo assédio, estupros e outras presepadas sexuais. A ficha do infeliz é extensa e a deputada deve conhecer de perto as façanhas que ela amealhou. Ferida de morte após promover várias tentativas de sufocar a apuração, não apenas das notas frias mas do festival de ilícitos que caracterizam sua passagem pelo município, o prefeito Adail Pinheiro, por meio da sua assessoria jurídica, disse que respeita a posição dos deputados da ALE, quando resolve acompanhar as investigações, mas denuncia argumenta que a Assembléia Legislativa "fere de morte" o artigo 29 Constituição Federal, que trata da competência dos municípios. A Câmara de Coari, diz a assessoria do prefeito, tem autonomia para investigar o Executivo. E não faz qualquer menção às investigações da própria Policia Federal, e mais recentemente da CGU, Corregedoria Geral da União, que fez uma auditoria em suas contas e constatou os indícios do que todos consideram ao mais aberrante conjunto de falcatruas da história da gestão pública municipal brasileira.
fonte- maskate