Medida gerou congestionamento na rotatória do Coroado, em Manaus. Manifestantes querem suspensão de decreto que proíbe abertura do comércio por 15 dias.
Por G1 AM
Trânsito é isolado no entorno da casa do governador do AM
Equipes policiais isolaram o trânsito, por volta de 17h deste sábado (26), no entorno da casa do governador do Amazonas, Wilson Lima, localizada na Avenida Ephigênio Sales. A polícia informou ao G1 que manifestantes ameaçam depredar o local.
Os manifestantes querem pressionar o governo para suspender o decreto que proíbe abertura do comércio não essencial por 15 dias. Durante a manhã, uma multidão tomou conta do Centro da capital para protestar contra a medida.
Segundo o governo, o estado vivencia aumento de casos e internações por Covid-19. Até este sábado, mais de 5,1 mil pessoas morreram com a doença, e quase 600 continuavam internadas.
Por volta de 17h, a polícia bloqueou o acesso às avenidas Ephigênio Sales e André Araújo, no sentido Centro, por cerca de 1 hora. O trânsito na rotatória do Coroado ficou congestionado. Equipes da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), Força Tática e Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM) atuam no local.
Polícia impediu passagem de veículos no entorno da casa do governador do Amazonas por questões de segurança. — Foto: Lane Gusmão/Rede Amazônica
Por meio de nota, o Governo do Amazonas afirmou que estuda medidas para amenizar as perdas. O governo também reforçou que as medidas de restrição para conter o avanço da Covid-19 no período das festividades de fim de ano "são essenciais neste momento".
Pela manhã, uma manifestação teve início por volta de 9h, na Avenida Eduardo Ribeiro, Centro, uma das principais áreas comerciais da cidade. Diversas ruas ficaram completamente bloqueadas por conta do protesto. O trânsito foi liberado por volta de 13h.
Multidão faz protesto no Centro de Manaus contra novo fechamento do comércio
Trânsito bloqueado com fogo
Manifestantes atearam fogo em entulhos, na noite deste sábado (26), na Avenida André Araújo, em Manaus, para pressionar o governo contra o fechamento do comércio não essencial. Eles se reuniram em frente a um grupo de comunicação onde o governador Wilson Lima trabalhava.
No protesto desta noite, os manifestantes dizem que só permitirão a passagem de ônibus, porque eles
"estão levando trabalhadores". Equipes policiais acompanham a movimentação.
Manifestação acontece na noite deste sábado (26), na Avenida André Araújo. — Foto: Rebeca Beatriz/G1 AM
Decreto prevê multa de R$ 50 mil
O decreto prevê multas de até R$ 50 mil para os estabelecimentos que insistirem em abrir nos próximos 15 dias no Amazonas. A Secretaria de Segurança Pública realiza a "Operação Pela Vida”, que conta com a atuação das Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Procon Amazonas e Departamento de Vigilância Sanitária (DVisa), entre outros órgãos de segurança.
Com isso, shoppings, flutuantes, bares e estabelecimentos do comércio não essencial ficarão fechados. Já academias, mercados, feiras, cartórios e oficinas mecânicas, entre outros, terão o funcionamento permitido (VEJA A LISTA COMPLETA AQUI).
"O aumento [casos de Covid] tem relação com eventos que geram e geraram aglomerações. As eleições tiveram participação significativa nesse processo, e agora estamos colhendo os frutos disso. Também temos as festas clandestinas que têm acontecido com muita frequência em Manaus", declarou Lima, no dia 23 deste mês, ao anunciar o decreto.
Comércio não essencial volta a fechar as portas no Amazonas
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