O TJ-RJ julgou o habeas corpus da defesa do senador Flávio Bolsonaro e manteve a quebra de sigilo fiscal e bancário. O MP-RJ investiga o filho de Jair Bolsonaro pela prática de "rachadinha", com movimentações atípicas e milionárias
(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
247 - Por 2 votos a 1, o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) julgou nesta terça-feira (4) o habeas corpus da defesa do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e manteve a quebra de sigilo fiscal e bancário. O Judiciário fluminense determinou há um ano as quebras dos sigilos bancários do parlamentar e de outras 95 pessoas e empresas.
O Ministério Público (MP-RJ) investiga o filho de Jair Bolsonaro pela prática de "rachadinha", como é conhecida a devolução de parte dos salários de funcionários. De acordo com o órgão, funcionários do gabinete de Flávio na Alerj repassaram cerca de R$ 2 milhões para o assessor Fabrício Queiroz, que também fez grande quantidade de saques em dinheiro vivo e transações com dinheiro em espécie.
Enquanto o Judiciário do Rio mantém a quebra dos sigilos do senador, a Polícia Federal, subordinada ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, blindou o parlamentar, que se livrou dos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
A blindagem de Moro à família Bolsonaro não surpreende. Conforme a Vaza Jato, o procurador Deltan Dallagnol sinalizou que o senador cometeu crime de corrupção quando foi deputado estadual. “É óbvio o q aconteceu… E agora, José?”, questionou.
“Presidente não vai afastar o filho. E se isso tudo acontecer antes de aparecer vaga no supremo?”, continuou. “Agora, o quanto ele vai bancar a pauta Moro Anticorrupção se o filho dele vai sentir a pauta na pele?”, questionou o procurador.
Vale ressaltar que Fabrício Queiroz movimentou, ainda, R$ 7 milhões de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
A defesa do parlamentar tenta no Supremo Tribunal Federal suspender a investigação do MP-RJ.
(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
247 - Por 2 votos a 1, o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) julgou nesta terça-feira (4) o habeas corpus da defesa do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e manteve a quebra de sigilo fiscal e bancário. O Judiciário fluminense determinou há um ano as quebras dos sigilos bancários do parlamentar e de outras 95 pessoas e empresas.
O Ministério Público (MP-RJ) investiga o filho de Jair Bolsonaro pela prática de "rachadinha", como é conhecida a devolução de parte dos salários de funcionários. De acordo com o órgão, funcionários do gabinete de Flávio na Alerj repassaram cerca de R$ 2 milhões para o assessor Fabrício Queiroz, que também fez grande quantidade de saques em dinheiro vivo e transações com dinheiro em espécie.
Enquanto o Judiciário do Rio mantém a quebra dos sigilos do senador, a Polícia Federal, subordinada ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, blindou o parlamentar, que se livrou dos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
A blindagem de Moro à família Bolsonaro não surpreende. Conforme a Vaza Jato, o procurador Deltan Dallagnol sinalizou que o senador cometeu crime de corrupção quando foi deputado estadual. “É óbvio o q aconteceu… E agora, José?”, questionou.
“Presidente não vai afastar o filho. E se isso tudo acontecer antes de aparecer vaga no supremo?”, continuou. “Agora, o quanto ele vai bancar a pauta Moro Anticorrupção se o filho dele vai sentir a pauta na pele?”, questionou o procurador.
Vale ressaltar que Fabrício Queiroz movimentou, ainda, R$ 7 milhões de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
A defesa do parlamentar tenta no Supremo Tribunal Federal suspender a investigação do MP-RJ.
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