Em Manaus, Haddad diz que Bolsonaro usa indevidamente verbas federais
Petista também criticou a Medida Provisória 870/19, que reduz o número de ministérios em BrasíliaFoto: Winnetou Almeida
Cumprindo agenda em Manaus, o ex-candidato à presidência da República Fernando Haddad (PT) afirmou que o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) está gastando indevidamente as verbas federais. O petista também criticou a Medida Provisória (MP) 870/19, que reduz o número de ministérios em Brasília (DF), analisando como um retrocesso para o país. A declaração foi concedida momentos antes de ele embarcar do Porto da Ceasa, na manhã desta quinta-feira (23), com a Caravana “Lula Livre” que seguiu em direção ao Encontro das Águas.
“Ele é o presidente, se ele acha que cortar o Ministério dos Negros, das Mulheres e da Cultura é bom para o país, este é um direito dele. Eu não cortaria. Assim como também não cortaria o Ministério do Trabalho que é fundamental para o país num momento de crise, incentivando a geração de emprego e renda. A economia do país está caindo, mas mandar uma reorganização do governo pro Congresso Nacional é um direito dele, vamos ver no que dá”, disse Haddad.
Fotos: Winnetou Almeida
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O ex-candidato à presidência da República ainda afirmou que todas as medidas cabíveis estão sendo realizadas para provar que o ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi preso indevidamente e criticou o decreto presidencial que flexibiliza a posse de armas no país.
“O decreto dele viola a lei. Nós temos um estatuto que rege o acesso dos cidadãos às armas. Tem que ter um critério, a pessoa estar de cabeça quente com uma arma é uma coisa, sem uma arma próxima a mão é outra. A nossa mensagem foi que as mãos foram feitas para trabalhar e estudar, este é o futuro. Você portar uma arma é retroceder a nossa cidadania”, criticou o esquerdista.
(Com Informações da Critica)
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