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Wilson Lima continua de braços cruzados no terceiro dia de greve dos professores

Apesar do governo propagar em redes sociais e distribuir em nota oficial que está aberto ao diálogo, segundo diretores do Sinteam, o governador ainda não recebeu classe para apresentar propostas. Greve segue por tempo indeterminado.

 Foto: Divulgação

Manaus- A greve dos professores da rede estadual de ensino do Amazonas chegou ao terceiro dia, nesta quarta-feira (17). A classe pede reajuste de 15% - a contraproposta do governo é de 3,93%. Sem acordo, professores foram às ruas novamente nesta quarta-feira (17).

or meio da assessoria, o Sinteam relatou que ainda não foi notificado judicialmente por conta da greve, mas que deve recorrer.

"A assembleia precisa ser realizada para explicar que foi recebido pelo governo, dizer qual é a proposta e a assembleia diz se aceita ou não", informou.

A Asprom Sindical anunciou que o grupo tem a pretensão de atingir a paralisação de 70% dos trabalhadores da área.

Nota Oficial da  SEDUC


 "A decisão da Justiça, que atende um pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE) em relação ao indicativo de greve dos sindicatos, tem como objetivo assegurar o funcionamento da rede estadual de ensino e não prejudicar os 420 mil alunos que hoje são atendidos pela rede. Vale ressaltar que Governo do Amazonas, que em janeiro honrou o pagamento 9,38% da data-base de 2016, tem se mantido aberto ao diálogo com os representantes das categorias para apresentar as propostas e possibilidades do Estado em relação às reivindicações dos trabalhadores da educação e já assegurou o pagamento da data-base em percentual de 3,93%, como fez com a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e delegados de Polícia Civil.

Todas essas categorias receberão em relação a 2019 a reposição salarial, uma vez que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impede a oferta de percentuais maiores na data-base. Para os trabalhadores da educação, além do cumprimento da data-base, o Estado apresentou a proposta de pagamento das progressões horizontais por tempo de serviço, garantindo mais 2% de reajuste para 22 mil profissionais da educação. Além disso, propôs o pagamento das progressões verticais por qualificação que podem representar ganhos de 12%, 50% e 55%. As duas propostas foram apresentadas como uma alternativa para garantir ganhos reais aos servidores da educação."


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