Ativistas do Greenpeace Brasil foram nesta quinta-feira (13/12) até a
sede da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP) para protestar pacificamente contra a venda de áreas da Amazônia
para a exploração de petróleo e gás natural. Em 1o de novembro, a ANP
iniciou um tipo de leilão chamado Oferta Permanente e está oferecendo 80
desses blocos na Amazônia.
Com réplicas de um “cavalo”, equipamento usado na explorar petróleo, de barris e as mensagens “Petróleo na Amazônia, Não” e “ANP, não venda a Amazônia para as petroleiras”, os ativistas ficaram na porta da agência e solicitaram uma reunião com seus representantes. Mas a ANP negou o pedido. “Viemos pedir para que a ANP retire da Oferta Permanente os blocos na Amazônia. Explorar petróleo ali vai na contramão dos esforços globais para combater as mudanças climáticas”, disse Marcelo Laterman, do Greenpeace Brasil.
Há 40 blocos na floresta amazônica, a maioria no estado do Amazonas. Entre eles, alguns estão próximos a unidades de conservação, como a Área de Proteção Ambiental Tarumã e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uatumã. E existem blocos sobrepostos a territórios indígenas não demarcados, caso dos Maraguá. O Amazonas é habitat de centenas de espécies endêmicas, entre elas algumas ameaçadas de extinção como o sauim-de-coleira e o tucano-de-bico-preto.“A operação e infraestrutura para explorar petróleo já impactariam a floresta e as pessoas que moram ali. Mas a maior ameaça é de um derramamento de óleo, que contaminaria igapós, árvores, animais e causaria danos irreversíveis nessas comunidades. ”, diz Laterman.
Há também 40 blocos na bacia Pará-Maranhão, na área do recife dos Corais da Amazônia. Em 7 de dezembro, o Ibama negou a licença para que a petrolífera Total explorasse seus blocos na bacia da foz do rio Amazonas, adquiridos em 2013. “Não queremos que nenhuma atividade petrolífera ameace esse ecossistema, que é único no mundo. Por isso, não aceitamos que a ANP venda mais blocos perto do recife”, finaliza Laterman.
Fonte: Assessoria de Imprensa/Greenpeace
Com réplicas de um “cavalo”, equipamento usado na explorar petróleo, de barris e as mensagens “Petróleo na Amazônia, Não” e “ANP, não venda a Amazônia para as petroleiras”, os ativistas ficaram na porta da agência e solicitaram uma reunião com seus representantes. Mas a ANP negou o pedido. “Viemos pedir para que a ANP retire da Oferta Permanente os blocos na Amazônia. Explorar petróleo ali vai na contramão dos esforços globais para combater as mudanças climáticas”, disse Marcelo Laterman, do Greenpeace Brasil.
Há 40 blocos na floresta amazônica, a maioria no estado do Amazonas. Entre eles, alguns estão próximos a unidades de conservação, como a Área de Proteção Ambiental Tarumã e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uatumã. E existem blocos sobrepostos a territórios indígenas não demarcados, caso dos Maraguá. O Amazonas é habitat de centenas de espécies endêmicas, entre elas algumas ameaçadas de extinção como o sauim-de-coleira e o tucano-de-bico-preto.“A operação e infraestrutura para explorar petróleo já impactariam a floresta e as pessoas que moram ali. Mas a maior ameaça é de um derramamento de óleo, que contaminaria igapós, árvores, animais e causaria danos irreversíveis nessas comunidades. ”, diz Laterman.
Há também 40 blocos na bacia Pará-Maranhão, na área do recife dos Corais da Amazônia. Em 7 de dezembro, o Ibama negou a licença para que a petrolífera Total explorasse seus blocos na bacia da foz do rio Amazonas, adquiridos em 2013. “Não queremos que nenhuma atividade petrolífera ameace esse ecossistema, que é único no mundo. Por isso, não aceitamos que a ANP venda mais blocos perto do recife”, finaliza Laterman.
Fonte: Assessoria de Imprensa/Greenpeace
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