O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, afirmou
que a conta de luz deverá ficar mais barata a médio prazo com a
privatização da Eletrobras.
Conta de luz pode ficar mais barata com venda da Eletrobras, diz ministro
Marcos Santos/USP Imagens
A expectativa é de que, controlada pela iniciativa privada, a Eletrobras favoreça, a médio prazo, uma tarifa de energia mais barata.
“Com a eficiência e redução do custo, nossa estimativa é de que no médio prazo tenhamos uma conta de energia mais barata", afirmou.
Segundo o ministro, o governo descartou incluir a Eletronuclear e a Usina Hidrelétrica de Itaipu no processo de desestatização da Eletrobras.
No caso da empresa responsável pelas usinas nucleares brasileiras, o motivo é uma questão constitucional e, no caso de Itaipu, por se tratar de usina binacional, depende de acerto com o Paraguai. As informações são da Agência Brasil.
“"Está escrito na Constituição que quem tem de ser o controlador [das usinas nucleares] é a União. A ideia não é ferir a Constituição. Já Itaipu será analisada em função dos acordos bilaterais com o Paraguai”", explicou o ministro.
A decisão de desestatizar a Eletrobras será submetida amanhã ao Conselho do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos).
A União tem 51% das ações ordinárias, que são aquelas com direito a voto.
O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, disse que ainda não foi definido o percentual de ações que será repassado à iniciativa privada.
"“Isso não será definido, por enquanto, porque temos de seguir os ritos de desestatização previsto na lei”", disse Guardia. "“E não há previsão de valores, porque a modelagem desse processo ainda não foi definida. Isso será feito posteriormente”", acrescentou, ao enfatizar que o impacto dessa desestatização não gerará receita primária, não tendo portanto relação com a questão da meta fiscal.
Segundo o secretário, há duas possibilidades em estudo, para modelagem da empresa. "A desestatização pode ser feita a partir da venda do controle ou por meio do aporte de capital acompanhado de diluição." Caso seja adotada a segunda alternativa, o processo seria feito a partir da emissão de novas ações no mercado.
Conta de luz pode ficar mais barata com venda da Eletrobras, diz ministro
Marcos Santos/USP Imagens
A expectativa é de que, controlada pela iniciativa privada, a Eletrobras favoreça, a médio prazo, uma tarifa de energia mais barata.
“Com a eficiência e redução do custo, nossa estimativa é de que no médio prazo tenhamos uma conta de energia mais barata", afirmou.
Segundo o ministro, o governo descartou incluir a Eletronuclear e a Usina Hidrelétrica de Itaipu no processo de desestatização da Eletrobras.
No caso da empresa responsável pelas usinas nucleares brasileiras, o motivo é uma questão constitucional e, no caso de Itaipu, por se tratar de usina binacional, depende de acerto com o Paraguai. As informações são da Agência Brasil.
“"Está escrito na Constituição que quem tem de ser o controlador [das usinas nucleares] é a União. A ideia não é ferir a Constituição. Já Itaipu será analisada em função dos acordos bilaterais com o Paraguai”", explicou o ministro.
A decisão de desestatizar a Eletrobras será submetida amanhã ao Conselho do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos).
A União tem 51% das ações ordinárias, que são aquelas com direito a voto.
O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, disse que ainda não foi definido o percentual de ações que será repassado à iniciativa privada.
"“Isso não será definido, por enquanto, porque temos de seguir os ritos de desestatização previsto na lei”", disse Guardia. "“E não há previsão de valores, porque a modelagem desse processo ainda não foi definida. Isso será feito posteriormente”", acrescentou, ao enfatizar que o impacto dessa desestatização não gerará receita primária, não tendo portanto relação com a questão da meta fiscal.
Segundo o secretário, há duas possibilidades em estudo, para modelagem da empresa. "A desestatização pode ser feita a partir da venda do controle ou por meio do aporte de capital acompanhado de diluição." Caso seja adotada a segunda alternativa, o processo seria feito a partir da emissão de novas ações no mercado.
Toma: ?
ResponderExcluirmentira para enganar o povo,como as tarifas poderão baixar se o objetivo do empresário é gerar lucro.Temos exemplo nas privatizações do setor em S.Paulo, aumento de tarifas, falta de investimentos,baixa qualidade dos serviços,precarização do trabalho, desemprego em massa,substituiçao por terceirizadoscom menores salários e benefícios. mais uma vêz vão entregar uma das maiores empresas nacionais para o capital internacional, sem buscar sua real valorização. se for nos moldes das privatizações tucanas o valor arrecadado provavelmente irá desaparecer e a sociedade vai pagar a conta.
ResponderExcluirErasmo Tabasso, falou muito bem. E ainda, o aumento das tarifas - inevitável, não é o pior dos problemas. É péssimo, tem consequências sobre toda a economia, já que a produção industrial depende desse recurso e isso afeta o preço final dos produtos. Mas, o mais grave é que se trata de setor estratégico, afetando diretamente a soberania nacional, levando o país à insegurança energética. Além do mais, já vivemos a experiência de privatizações do FHC. Telefonia e Vale, só como exemplo. As operadoras, as teles, são campeãs de queixas e ações judiciais e não investem fora das grandes cidades, deixando uma parcela da população desassistida ou com serviços precários. A Vale dispensa comentários, simplesmente causou o pior desastre ambiental da história do país. E acaba de se safar na "justiça". É desastroso e irresponsável, além de que, sim, vai ter aumento de tarifas.
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