(Reuters) - A Polícia Federal foi às ruas nesta quarta-feira para cumprir mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo e Bahia como parte das investigações de esquema criminoso na Petrobras envolvendo a empresa norte-americana Sargeant Marine e o ex-deputado federal Cândido Vaccarezza, em um avanço de operação deflagrada na semana passada.
Marco Silva/Futura Press
Segundo a PF, novos elementos colhidos na investigação policial apontaram a participação de dois advogados em reuniões nas quais o esquema criminoso, com o pagamento de propinas a agentes da Petrobras, teria sido planejado, além do pagamento de comissão a esses advogados pela contratação da empresa dos EUA.
Segundo a PF, novos elementos colhidos na investigação policial apontaram a participação de dois advogados em reuniões nas quais o esquema criminoso, com o pagamento de propinas a agentes da Petrobras, teria sido planejado, além do pagamento de comissão a esses advogados pela contratação da empresa dos EUA.
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"Seguindo a mesma linha de atuação criminosa revelada na última fase da investigação, foi identificada a participação de novos interlocutores que atuaram junto à Petrobras para favorecer a contratação de empresa privada e remunerar indevidamente agentes públicos", disse a PF em nota.
A PF prendeu na semana passada Vaccarezza, ex-deputado pelo PT que foi líder dos governos Lula e Dilma na Câmara, acusado de receber cerca de 500 mil dólares em propina por intermediar a contratação da Sargeant Marine pela Petrobras para fornecimento de asfalto.
O ex-deputado, no entanto, foi solto na noite de terça-feira devido a questões de saúde, sob fiança de 1,5 milhão de reais.
A operação deflagrada nesta quarta-feira, a 45ª fase da Lava Jato, recebeu o nome de Abate 2 por ser uma continuidade dos trabalhos da fase Abate, na qual Vaccarezza fora preso.
Entre os advogados suspeitos de participação no esquema está Tiago Cedraz, filho do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Aroldo Cedraz, disse uma fonte com conhecimento da operação, acrescentando que o advogado foi alvo de mandado de busca e apreensão nesta quarta.
De acordo com os procuradores da Lava Jato, a Sargeant Marine firmou 12 contratos com a Petrobras no valor de aproximadamente 180 milhões de dólares entre 2010 e 2013 com a ajuda de Vaccarezza em decorrência do cargo que ocupava.
Na mesma ação em que prendeu o ex-deputado, a Lava Jato também decretou a prisão de representante da Sargeant Marine no Brasil, mas o agente da companhia norte-americana não foi preso por estar nos Estados Unidos.
De acordo com despacho do juiz Sérgio Moro, a defesa do representante da Sargeant Marine informou que ele já está sendo investigado nos EUA pelos mesmos fatos, com audiência marcada para esta semana.
Os procuradores da Lava Jato disseram na semana passada que ainda estão apurando o possível conhecimento pelo comando da Sargeant Marine dos atos de irregularidade cometidos pelo representante da empresa no Brasil.
(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro; Reportagem adicional de Lisandra Paraguassu, em Brasília)
"Seguindo a mesma linha de atuação criminosa revelada na última fase da investigação, foi identificada a participação de novos interlocutores que atuaram junto à Petrobras para favorecer a contratação de empresa privada e remunerar indevidamente agentes públicos", disse a PF em nota.
A PF prendeu na semana passada Vaccarezza, ex-deputado pelo PT que foi líder dos governos Lula e Dilma na Câmara, acusado de receber cerca de 500 mil dólares em propina por intermediar a contratação da Sargeant Marine pela Petrobras para fornecimento de asfalto.
O ex-deputado, no entanto, foi solto na noite de terça-feira devido a questões de saúde, sob fiança de 1,5 milhão de reais.
A operação deflagrada nesta quarta-feira, a 45ª fase da Lava Jato, recebeu o nome de Abate 2 por ser uma continuidade dos trabalhos da fase Abate, na qual Vaccarezza fora preso.
Entre os advogados suspeitos de participação no esquema está Tiago Cedraz, filho do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Aroldo Cedraz, disse uma fonte com conhecimento da operação, acrescentando que o advogado foi alvo de mandado de busca e apreensão nesta quarta.
De acordo com os procuradores da Lava Jato, a Sargeant Marine firmou 12 contratos com a Petrobras no valor de aproximadamente 180 milhões de dólares entre 2010 e 2013 com a ajuda de Vaccarezza em decorrência do cargo que ocupava.
Na mesma ação em que prendeu o ex-deputado, a Lava Jato também decretou a prisão de representante da Sargeant Marine no Brasil, mas o agente da companhia norte-americana não foi preso por estar nos Estados Unidos.
De acordo com despacho do juiz Sérgio Moro, a defesa do representante da Sargeant Marine informou que ele já está sendo investigado nos EUA pelos mesmos fatos, com audiência marcada para esta semana.
Os procuradores da Lava Jato disseram na semana passada que ainda estão apurando o possível conhecimento pelo comando da Sargeant Marine dos atos de irregularidade cometidos pelo representante da empresa no Brasil.
(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro; Reportagem adicional de Lisandra Paraguassu, em Brasília)
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