Arthur usou suas redes sociais para expressar sua indignação com a
citação de seu nome em delações da Odebrecht e anunciar sua
aposentadoria da política.
Janailton Falcão
Arthur anuncia aposentadoria da política depois de mandato como prefeito
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, publicou, na madrugada desta quarta-feira (12), em sua página oficial no Facebook, um texto anunciando sua aposentadoria da política. Segundo Arthur, após concluir o mandado em 2020, não irá mais se candidatar para nenhum cargo.
“Concluirei este mandato, o derradeiro de minha vida, governando Manaus com uma dedicação extremada, que resumirá quatro décadas de amor. Até o último minuto de 2020. E, definitivamente, não me candidatarei mais a qualquer outro posto”, escreveu.
“Minha cota se esgotou. Minhas ambições estão domesticadas. Há outros meios de servir lealmente ao Amazonas, ao Brasil e a minha Manaus”, diz outro trecho do texto.
Durante o logo texto, Arthur nega que tenha recebido propina da Odebrecht. o prefeito de Manaus foi citado na delação premiada do diretor de relações institucionais da empreiteira, Cláudio Melo Filho.
“Não me afastarei jamais do estilo com que sempre me dediquei à coisa pública. Há quem prefira o papel do avestruz. Sou, porém, do tipo que não se furta aos enfrentamentos necessários à defesa de suas verdades. Por isso, defino-me, de pronto, diante da mesquinha citação de meu nome na tal lista dos “delatores premiados” da empresa Odebrecht”, escreveu.
Em mais um trecho, Arthur diz: “a relação entre ‘acusadores’ e ‘delatores’ não é suficiente para me calar nem me fazer ‘participante’ de esquemas de achaques. São 39 anos de uma trajetória que erigiu um conceito do qual muito se orgulha minha família e que não está à disposição de ninguém. Nem do ilustre procurador Rodrigo Janot e nem do ínclito juiz Sergio Moro. Menos ainda de figuras menores que se cevaram no submundo do suborno e agora pretendem obter liberdade física para voltar a usufruir de dinheiro desonesto. ”
No decorrer do texto, Arthur Neto relata que durante seu mandatos como Senador, Deputado, Ministro e prefeito de Manaus, nunca facilitou nenhuma obra da empresa Odebrecht.
“Sou prefeito da sétima maior cidade do país pela terceira vez. E a Odebrecht, ao longo desse tempo, não plantou um único metro cúbico de asfalto em Manaus. Nenhuma relação. Absolutamente nenhum liame”, destacou o prefeito.
Arthur também fala sobre a trajetória política. “Cheguei à Câmara dos Deputados para enfrentar um regime autoritário e ajudar a restaurar as liberdades neste país. E aqueles não eram tempos de imunidades parlamentares! Cheguei ao Senado para representar o Amazonas, defender o Brasil e sustentar o legado do governo Fernando Henrique: estabilidade da economia, controle da inflação, responsabilidade fiscal e reformas estruturais. Não fui em busca de foros especiais (a bem da verdade, considero uma injúria ao STF supor-se que lá não se produz justiça), porque meu mandato servia para pensar a Amazônia e o Brasil e não para acobertar o atraso e nem o saque ao nosso povo. Prosseguirei, então, na rota inversa ao oportunismo. Não disponho, como prefeito, de foro especial, privilegiado ou como bem pretendam denomina-lo. E vou continuar sem ele”, concluiu.
Mara Magalhães
EM TEMPO
Janailton Falcão
Arthur anuncia aposentadoria da política depois de mandato como prefeito
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, publicou, na madrugada desta quarta-feira (12), em sua página oficial no Facebook, um texto anunciando sua aposentadoria da política. Segundo Arthur, após concluir o mandado em 2020, não irá mais se candidatar para nenhum cargo.
“Concluirei este mandato, o derradeiro de minha vida, governando Manaus com uma dedicação extremada, que resumirá quatro décadas de amor. Até o último minuto de 2020. E, definitivamente, não me candidatarei mais a qualquer outro posto”, escreveu.
“Minha cota se esgotou. Minhas ambições estão domesticadas. Há outros meios de servir lealmente ao Amazonas, ao Brasil e a minha Manaus”, diz outro trecho do texto.
Durante o logo texto, Arthur nega que tenha recebido propina da Odebrecht. o prefeito de Manaus foi citado na delação premiada do diretor de relações institucionais da empreiteira, Cláudio Melo Filho.
“Não me afastarei jamais do estilo com que sempre me dediquei à coisa pública. Há quem prefira o papel do avestruz. Sou, porém, do tipo que não se furta aos enfrentamentos necessários à defesa de suas verdades. Por isso, defino-me, de pronto, diante da mesquinha citação de meu nome na tal lista dos “delatores premiados” da empresa Odebrecht”, escreveu.
Em mais um trecho, Arthur diz: “a relação entre ‘acusadores’ e ‘delatores’ não é suficiente para me calar nem me fazer ‘participante’ de esquemas de achaques. São 39 anos de uma trajetória que erigiu um conceito do qual muito se orgulha minha família e que não está à disposição de ninguém. Nem do ilustre procurador Rodrigo Janot e nem do ínclito juiz Sergio Moro. Menos ainda de figuras menores que se cevaram no submundo do suborno e agora pretendem obter liberdade física para voltar a usufruir de dinheiro desonesto. ”
No decorrer do texto, Arthur Neto relata que durante seu mandatos como Senador, Deputado, Ministro e prefeito de Manaus, nunca facilitou nenhuma obra da empresa Odebrecht.
“Sou prefeito da sétima maior cidade do país pela terceira vez. E a Odebrecht, ao longo desse tempo, não plantou um único metro cúbico de asfalto em Manaus. Nenhuma relação. Absolutamente nenhum liame”, destacou o prefeito.
Arthur também fala sobre a trajetória política. “Cheguei à Câmara dos Deputados para enfrentar um regime autoritário e ajudar a restaurar as liberdades neste país. E aqueles não eram tempos de imunidades parlamentares! Cheguei ao Senado para representar o Amazonas, defender o Brasil e sustentar o legado do governo Fernando Henrique: estabilidade da economia, controle da inflação, responsabilidade fiscal e reformas estruturais. Não fui em busca de foros especiais (a bem da verdade, considero uma injúria ao STF supor-se que lá não se produz justiça), porque meu mandato servia para pensar a Amazônia e o Brasil e não para acobertar o atraso e nem o saque ao nosso povo. Prosseguirei, então, na rota inversa ao oportunismo. Não disponho, como prefeito, de foro especial, privilegiado ou como bem pretendam denomina-lo. E vou continuar sem ele”, concluiu.
Mara Magalhães
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