O candidato eleito dia 30 vai administrar um orçamento de R$ 4,66 bilhões, apenas 12% maior que o deste ano, e uma infinidade de pendências que vem se acumulando ao longo de décadas.
Nada melhor do que apostar na continuidade de um governo que realizou o possível dentro de um quadro de retração econômica que afetou radicalmente a vida dos brasileiros.
Arthur tem méritos. Tem experiência. Tem um projeto definido (e em execução) para Manaus. Marcelo tem o desejo, mas está amarrado a compromissos alheios aos interesses da cidade.
Por que tantos partidos e igrejas, de várias denominações, o apoiam? Certamente não é por amor a Manaus.
Renovação e mudança tem significado, para a cidade, ao longo dos anos, a interrupção de processos e políticas de desenvolvimento que, ao contrário, deveriam ser consolidados na rotina das sucessões.
Não se trata de um fatalismo histórico, mas de uma cultura de personalismo para a qual o processo político escancara as portas.
O resultado, quando a mudança acontece (mais por pressão de grupos de mídia e alianças politicas em torno de um projeto de poder) é a dominação por meio da ‘modelagem’ de gerações que se dizem renovadoras, mas que carregam os mesmo vícios de seus mentores.
A verdadeira renovação que o eleitor deseja fazer é impedir a ascensão de pseudos ‘novos líderes’ dirigidos por controle remoto.
Manaus não pode ser transformada num jogo de realidade virtual, onde as histórias são ‘plantadas’ por movimentos de console para derrotar o inimigo.
A grande Metrópole da Selva, com Arthur, já está construindo uma realidade real e progressista. Mas os mandatos expiram. E se renovam. A sequência depende da vontade do eleitor neste domingo
A disputa no voto deve ser pelo bem da cidade; não por vaidades pessoais. E o bem da cidade precisa prevalecer...
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