"Vamos repactuar, como na Grécia". Sob as botas da Merkel!
SUS vai acabar. Danem-se os pobres!O SUS é "um sistema ímpar no mundo, que garante acesso integral, universal e igualitário à população brasileira, do simples atendimento ambulatorial aos transplantes de órgãos. Foi instituído pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, para efetivar o mandamento constitucional do direito à Saúde como um 'direito de todos' e 'dever do Estado'.“
Era!
O novo Ministro da Saúde (sic), Paes e Barros (PP-Paraná), provisoriamente foragido da Justiça, estabeleceu, em entrevista à Fel-lha:
A Constituição cidadã (essa tal de 1988 - PHA), quando o Sarney sancionou, o que ele falou? Que o Brasil iria ficar ingovernável. Por quê? Porque só tem direitos lá, não tem deveres. Nós não vamos conseguir sustentar o nível de direitos que a Constituição determina.
Em um determinado momento, vamos ter que repactuar, como aconteceu na Grécia, que cortou as aposentadorias, e outros países que tiveram que repactuar as obrigações do Estado porque ele não tinha mais capacidade de sustentá-las. Não adianta lutar por direitos que não poderão ser entregues pelo Estado. Temos que chegar ao ponto do equilíbrio entre o que o Estado tem condições de suprir e o que o cidadão tem direito de receber.
Por partes.
A Grécia matou os pobres do SUS depois de quebrar várias vezes e a Alemanha, com as botas da Merkel, obrigar a União Europeia a destruir a Grécia e faze-la privatizar até o Partenon.
Segundo: o PP, o partido desse cidadão, segundo a Lava Jato, foi o partido que mais roubou!
Terceiro: o Temer não é aquele que disse, na posse (sic), que ia ser pautar pelo “livrinho” do Dutra (só ele mesmo para citar… o Dutra !), a Constituição?
Será que ele vai rasgar exatamente o artigo 196?
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Quarto: Ricardo Barros foi aquele que, quando relatou o Orçamento da Dilma, queria cortar o Bolsa Família até transforma-lo numa bandeirada de taxi.
O que não surpreende ninguém: um dos ministros, um tal de Terra, disse que o Bolsa é “coleira eleitoral”.
Logo, chamou as mães do Bolsa de “cadelas”, já que são elas as que recebem o Bolsa…
E eles pensam que o povo não está percebendo.
Paulo Henrique Amorim
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