Parintis no Amazonas, Altamira no Pará, estão na rota do tráfico de Humanos e Prostituição.
Segundo relato da menor Lucenilda Lima, elas vinham de Santa Catarina e eram levadas para essa boate em Altamira, onde eram forçadas a se prostituir"
Tucuximy/Amazonianarede /G1 Globo
Já na cidade de Parintins, a menor de 14 anos revelou à imprensa que à caminho da agrovila do Caburi manteve contato com uma mulher de nome Adriana que a convidou para ir em sua residência quando chegaram na agrovila. “E aí eu já me acordei num quarto escuro”.
Parintins
A menor disse que ouviu de dois homens que estava no quarto que “as meninas que vão para Santarém já estão preparadas”.
Ela contou que conseguiu escapar arrombando o cadeado do quarto e como estava com celular manteve contato com Parintins.
Outra vertente do Tráfico Humano está na cidade de Altamira
"O Conselho Tutelar local recebeu a denúncia de um rapaz e uma adolescente que teria fugido da boate.
"O Conselho Tutelar recebeu a denúncia de um rapaz e uma adolescente que teria fugido da boate. Haviam lá de 12 a 15 mulheres, entre elas a adolescente. Elas vinham de Santa Catarina e eram levadas para essa boate em Altamira, onde eram forçadas a se prostituir", explica Lucenilda Lima.
As jovens seriam aliciadas com a promessa de uma renda de R$ 14 mil por semana, mas ao chegarem no Pará eram mantidas em regime de cárcere privado, vigiadas por capangas armados. "Elas ficavam trancadas em quartos sem ventilação, e já chegavam devendo R$ 3 mil da passagem aérea", conta a conselheira.
Quatro jovens e uma adolescente de 16 anos foram resgatadas pelas polícias Civil e Militar na noite desta quarta-feira (13). Dois funcionários da boate, o gerente e o capataz, foram presos em flagrante. A polícia apreendeu um caderno que serviria para reigstrar as dívidas das aliciadas. O proprietário do estabelecimento e a esposa conseguiram fugir.
Segundo informações do delegado Lindoval Ferreira Borges, nesta quinta-feira a polícia deve retornar ao local para resgatar o restante das jovens. "Num primeiro momento, vamos ouvir as adolescentes e depois mandá-las para casa", disse o delegado Rodrigo Spessato.
O caso está sendo apurado pela delegacia do Xingu. A adolescente e outra jovem já prestaram depoimento à polícia. Outras três vítimas devem ser ouvidas ainda hoje.
O Conselho Tutelar irá solicitar ao Ministério Público Federal que as vítimas resgatadas da boate sejam incluídas em programas de proteção à testemunha.
Segundo relato da menor Lucenilda Lima, elas vinham de Santa Catarina e eram levadas para essa boate em Altamira, onde eram forçadas a se prostituir"
Tucuximy/Amazonianarede /G1 Globo
Já na cidade de Parintins, a menor de 14 anos revelou à imprensa que à caminho da agrovila do Caburi manteve contato com uma mulher de nome Adriana que a convidou para ir em sua residência quando chegaram na agrovila. “E aí eu já me acordei num quarto escuro”.
Parintins
A menor disse que ouviu de dois homens que estava no quarto que “as meninas que vão para Santarém já estão preparadas”.
Ela contou que conseguiu escapar arrombando o cadeado do quarto e como estava com celular manteve contato com Parintins.
"O Conselho Tutelar local recebeu a denúncia de um rapaz e uma adolescente que teria fugido da boate.
Haviam lá de 12 a 15 mulheres, entre elas a adolescente. Elas vinham de Santa Catarina e eram levadas para essa boate em Altamira, onde eram forçadas a se prostituir", explica Lucenilda Lima".
O Conselho Tutelar de Altamira, no sudoeste do Pará, denuncia a existência de uma rede de tráfico humano no município. De acordo com a conselheira Lucenilda Lima, pelo menos 12 jovens eram forçadas a se prostutuir em uma boate localizada próximo ao sítio Pimental, um dos canteiros de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
O Conselho Tutelar de Altamira, no sudoeste do Pará, denuncia a existência de uma rede de tráfico humano no município. De acordo com a conselheira Lucenilda Lima, pelo menos 12 jovens eram forçadas a se prostutuir em uma boate localizada próximo ao sítio Pimental, um dos canteiros de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
"O Conselho Tutelar recebeu a denúncia de um rapaz e uma adolescente que teria fugido da boate. Haviam lá de 12 a 15 mulheres, entre elas a adolescente. Elas vinham de Santa Catarina e eram levadas para essa boate em Altamira, onde eram forçadas a se prostituir", explica Lucenilda Lima.
As jovens seriam aliciadas com a promessa de uma renda de R$ 14 mil por semana, mas ao chegarem no Pará eram mantidas em regime de cárcere privado, vigiadas por capangas armados. "Elas ficavam trancadas em quartos sem ventilação, e já chegavam devendo R$ 3 mil da passagem aérea", conta a conselheira.
Quatro jovens e uma adolescente de 16 anos foram resgatadas pelas polícias Civil e Militar na noite desta quarta-feira (13). Dois funcionários da boate, o gerente e o capataz, foram presos em flagrante. A polícia apreendeu um caderno que serviria para reigstrar as dívidas das aliciadas. O proprietário do estabelecimento e a esposa conseguiram fugir.
Segundo informações do delegado Lindoval Ferreira Borges, nesta quinta-feira a polícia deve retornar ao local para resgatar o restante das jovens. "Num primeiro momento, vamos ouvir as adolescentes e depois mandá-las para casa", disse o delegado Rodrigo Spessato.
O caso está sendo apurado pela delegacia do Xingu. A adolescente e outra jovem já prestaram depoimento à polícia. Outras três vítimas devem ser ouvidas ainda hoje.
O Conselho Tutelar irá solicitar ao Ministério Público Federal que as vítimas resgatadas da boate sejam incluídas em programas de proteção à testemunha.
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