Dentro do Planalto, há também quem defenda o afastamento imediato de Nascimento.
A presidente Dilma Rousseff decidiu não trocar imediatamente o comando do Ministério dos Transportes para dar mais tempo ao titular da pasta, Alfredo Nascimento, de esclarecer denúncias de corrupção.
Segundo assessores, Dilma disse em reuniões ontem e anteontem que, se houver novas denúncias ou "respingos" das acusações no ministro, ele não será poupado.
Ontem, a Secom (Secretaria de Comunicação) divulgou comunicado afirmando que "o governo manifesta sua confiança no ministro" e que ele é o "responsável pela coordenação" da apuração das irregularidades.
A decisão de que ele estará à frente da investigação foi anunciada após reunião entre Nascimento e Dilma na noite de anteontem. O ministro apresentou suas explicações e reiterou que não tem ligação com o esquema.
Dilma também se reuniu ontem com o ministro Jorge Hage (Controladoria-Geral da União) e reforçou o pedido para que a CGU faça uma "devassa" nas contratações de obras do ministério e órgãos vinculados, como Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e da Valec, responsável por obras ferroviárias.
As suspeitas de corrupção no Ministério dos Transportes, no Dnit e na Valec incluem um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina que beneficiaria o PR. O partido controla a pasta desde o governo Lula e é um dos principais aliados do governo.
No sábado, com a divulgação das denúncias pela revista "Veja", quatro integrantes da cúpula do ministério foram afastados por determinação de Dilma. Entretanto, as exonerações não tinham sido publicadas até a noite de ontem. Segundo o Planalto, os desligamentos seriam efetuados hoje.
A presidente sofre pressões de partidos aliados que disputam a pasta. Dentro do Planalto, há também quem defenda o afastamento imediato de Nascimento.
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A presidente Dilma Rousseff decidiu não trocar imediatamente o comando do Ministério dos Transportes para dar mais tempo ao titular da pasta, Alfredo Nascimento, de esclarecer denúncias de corrupção.
Segundo assessores, Dilma disse em reuniões ontem e anteontem que, se houver novas denúncias ou "respingos" das acusações no ministro, ele não será poupado.
Ontem, a Secom (Secretaria de Comunicação) divulgou comunicado afirmando que "o governo manifesta sua confiança no ministro" e que ele é o "responsável pela coordenação" da apuração das irregularidades.
A decisão de que ele estará à frente da investigação foi anunciada após reunião entre Nascimento e Dilma na noite de anteontem. O ministro apresentou suas explicações e reiterou que não tem ligação com o esquema.
Dilma também se reuniu ontem com o ministro Jorge Hage (Controladoria-Geral da União) e reforçou o pedido para que a CGU faça uma "devassa" nas contratações de obras do ministério e órgãos vinculados, como Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e da Valec, responsável por obras ferroviárias.
As suspeitas de corrupção no Ministério dos Transportes, no Dnit e na Valec incluem um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina que beneficiaria o PR. O partido controla a pasta desde o governo Lula e é um dos principais aliados do governo.
No sábado, com a divulgação das denúncias pela revista "Veja", quatro integrantes da cúpula do ministério foram afastados por determinação de Dilma. Entretanto, as exonerações não tinham sido publicadas até a noite de ontem. Segundo o Planalto, os desligamentos seriam efetuados hoje.
A presidente sofre pressões de partidos aliados que disputam a pasta. Dentro do Planalto, há também quem defenda o afastamento imediato de Nascimento.
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E ele ainda queria ser overnador do amazonas, do que esse povo se livrou.
ResponderExcluirAgora que não sai a nova venessa.
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