Foto: Alfredo Fernandes / AGECOM-AM
O Governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus iniciaram, nesta terça-feira, dia 1º de fevereiro, um grande mutirão de limpeza na cidade, com o objetivo de combater o mosquito da Dengue (Aedes Aegypti). O ponto de partida da operação foi o bairro de Santa Etelvina, Zona Norte, onde o governador Omar Aziz e o prefeito Amazonino Mendes estiveram pela manhã para o lançamento da ação, que marca a união de esforços do poder público e da sociedade na luta contra a Dengue.
O mutirão, junto com a “Operação Impacto de Combate à Dengue”, da Prefeitura de Manaus, envolve cerca de 3.590 agentes públicos, entre servidores das áreas de limpeza e de saúde do Estado e Município, além de militares das Forças Armadas e do Corpo de Bombeiros. Duzentas caçambas e 40 pás carregadeiras estão atuando na coleta do lixo acumulado nos quintais das casas, terrenos baldios e logradouros públicos.
A primeira casa visitada em Santa Etelvina foi a do marceneiro Josivaldo da Silva Costa, o “Bigode”, na rua 7 de Maio. No quintal, onde funciona uma marcenaria, foram detectados detritos e objetos como latas, garrafas e sacos plásticos, que podem servir de criadouros para o mosquito. O marceneiro afirmou que aprova a ação do Governo e da Prefeitura e disse que, assim como ele, todos devem colaborar fazendo a sua parte.
Segundo o governador, foi feito um planejamento para que em 15 dias todos os bairros de Manaus recebam o mutirão de limpeza. A operação deverá se repetir durante todo o período de chuva, que costuma ir até o mês de maio. Cerca de 190 “amarelinhos” da Secretaria da Região Metropolitana de Manaus (SRMM) e mais 200 garis da Secretaria Municipal de Limpeza e Serviços Públicos (Semulsp) estão atuando nos serviços de limpeza. Dois dias antes da passagem do mutirão, um carro-volante avisará a comunidade, orientando as pessoas a limparem seus quintais e colocarem o lixo na frente de casa para que seja recolhido, no momento da limpeza das ruas.
“Tanto o prefeito quanto eu estamos preocupados com essa situação. A dengue tipo 4 é uma realidade. Estamos fazendo o monitoramento dos casos, que deve ser permanente. Ao mesmo tempo, todos nós, Governo e sociedade, temos que fazer a nossa parte. A gente faz um apelo à população e à imprensa, para que nos ajude nessa mobilização”, disse o governador.
O prefeito Amazonino Mendes ressaltou a estrutura organizada para o mutirão. “Não há em nenhuma cidade brasileira algo parecido com o que estamos fazendo, uma integração perfeita do Governo e Prefeitura, na ação mais concreta possível, no combate à dengue”. Segundo ele, o Amazonas tem a melhor tecnologia de combate à dengue no Brasil. “Temos tudo para debelar este mal. Resta, agora, cada um fazer a sua parte, porque é uma ação que vai depender da consciência de todos. Qualquer lata cheia de água, pneu, pode ser motivo para que o mosquito prolifere. A nossa preocupação aqui é maior, por conta da dengue tipo 4, que vem da Venezuela, por Roraima”, disse Amazonino
Combate ao mosquito – O mutirão envolve, ainda, a intensificação das ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, que já vêm sendo realizadas regularmente pelos órgãos de saúde do Estado e do Município, como fumacê e aplicação de biolarvicida. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Susam), os 1.200 agentes de endemia da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) e os 1.800 Agentes Comunitários de Saúde, da Prefeitura, que já fazem parte da “Operação Impacto”, vão atuar junto aos agentes de limpeza, bem como os 200 militares do Exército e do Corpo de Bombeiros. “O mosquito é natural dessa região e de novembro a maio se prolifera devido à chuva. Por isso, é importante evitarmos os criadouros”, disse o secretário Estadual de Saúde, Wilson Alecrim.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), durante o mutirão de limpeza, a borrifação será feita com a utilização de 10 veículos (UVBs motorizadas) e, em áreas de mais difícil acesso, por meio de UVBs portáteis costais, operados por agentes de endemias. Agentes de saúde e militares também vão reforçar junto à população as informações sobre a doença e as formas de prevenção, indo de casa em casa. “Estamos empenhados tanto nas ações de prevenção, quanto na adoção de medidas para garantir a assistência aos pacientes com dengue”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Francisco Deodato.
A primeira fase do mutirão, que vai até quinta-feira (03), acontece na Zona Norte. No período, além do Santa Etelvina, o mutirão alcançará também a União da Vitória, Agnus Dei, Santa Tereza, Vitória Régia, Novo Millenium, Colônia Terra Nova (I, II e III), Jesus Me Deu, Santa Marta, Jardim Fortaleza e Comunidade Vera Cruz, na zona Norte.
Campanha – Para mobilizar a sociedade será feita uma campanha na mídia, além da produção de cartilhas que serão entregues nas escolas. As secretarias de Educação do Estado (Seduc) e do município (Semed) farão o trabalho de conscientização dos estudantes a partir do início do ano letivo.
Operação Impacto – Além do mutirão de limpeza, o combate à dengue prossegue com a “Operação Impacto”, em todas as zonas da cidade, por meio da qual já foram inspecionados 99.092 imóveis. Em sete semanas de trabalho – as ações tiveram início em 14 de dezembro –, os agentes da operação já eliminaram 95.764 depósitos que serviam de criadouro do mosquito Aedes Aegypti e realizaram o tratamento (com larvicida) de outros 11.743.
A “Operação Impacto” inclui ações de controle vetorial, busca ativa e bloqueio de casos suspeitos da doença, além de atividades de educação em saúde em escolas, empresas e outros espaços comunitários. Até o encerramento da operação, previsto para o final de março, a meta da Prefeitura é inspecionar 392.882 imóveis, em todas as zonas da cidade.
O mutirão, junto com a “Operação Impacto de Combate à Dengue”, da Prefeitura de Manaus, envolve cerca de 3.590 agentes públicos, entre servidores das áreas de limpeza e de saúde do Estado e Município, além de militares das Forças Armadas e do Corpo de Bombeiros. Duzentas caçambas e 40 pás carregadeiras estão atuando na coleta do lixo acumulado nos quintais das casas, terrenos baldios e logradouros públicos.
A primeira casa visitada em Santa Etelvina foi a do marceneiro Josivaldo da Silva Costa, o “Bigode”, na rua 7 de Maio. No quintal, onde funciona uma marcenaria, foram detectados detritos e objetos como latas, garrafas e sacos plásticos, que podem servir de criadouros para o mosquito. O marceneiro afirmou que aprova a ação do Governo e da Prefeitura e disse que, assim como ele, todos devem colaborar fazendo a sua parte.
Segundo o governador, foi feito um planejamento para que em 15 dias todos os bairros de Manaus recebam o mutirão de limpeza. A operação deverá se repetir durante todo o período de chuva, que costuma ir até o mês de maio. Cerca de 190 “amarelinhos” da Secretaria da Região Metropolitana de Manaus (SRMM) e mais 200 garis da Secretaria Municipal de Limpeza e Serviços Públicos (Semulsp) estão atuando nos serviços de limpeza. Dois dias antes da passagem do mutirão, um carro-volante avisará a comunidade, orientando as pessoas a limparem seus quintais e colocarem o lixo na frente de casa para que seja recolhido, no momento da limpeza das ruas.
“Tanto o prefeito quanto eu estamos preocupados com essa situação. A dengue tipo 4 é uma realidade. Estamos fazendo o monitoramento dos casos, que deve ser permanente. Ao mesmo tempo, todos nós, Governo e sociedade, temos que fazer a nossa parte. A gente faz um apelo à população e à imprensa, para que nos ajude nessa mobilização”, disse o governador.
O prefeito Amazonino Mendes ressaltou a estrutura organizada para o mutirão. “Não há em nenhuma cidade brasileira algo parecido com o que estamos fazendo, uma integração perfeita do Governo e Prefeitura, na ação mais concreta possível, no combate à dengue”. Segundo ele, o Amazonas tem a melhor tecnologia de combate à dengue no Brasil. “Temos tudo para debelar este mal. Resta, agora, cada um fazer a sua parte, porque é uma ação que vai depender da consciência de todos. Qualquer lata cheia de água, pneu, pode ser motivo para que o mosquito prolifere. A nossa preocupação aqui é maior, por conta da dengue tipo 4, que vem da Venezuela, por Roraima”, disse Amazonino
Combate ao mosquito – O mutirão envolve, ainda, a intensificação das ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, que já vêm sendo realizadas regularmente pelos órgãos de saúde do Estado e do Município, como fumacê e aplicação de biolarvicida. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Susam), os 1.200 agentes de endemia da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) e os 1.800 Agentes Comunitários de Saúde, da Prefeitura, que já fazem parte da “Operação Impacto”, vão atuar junto aos agentes de limpeza, bem como os 200 militares do Exército e do Corpo de Bombeiros. “O mosquito é natural dessa região e de novembro a maio se prolifera devido à chuva. Por isso, é importante evitarmos os criadouros”, disse o secretário Estadual de Saúde, Wilson Alecrim.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), durante o mutirão de limpeza, a borrifação será feita com a utilização de 10 veículos (UVBs motorizadas) e, em áreas de mais difícil acesso, por meio de UVBs portáteis costais, operados por agentes de endemias. Agentes de saúde e militares também vão reforçar junto à população as informações sobre a doença e as formas de prevenção, indo de casa em casa. “Estamos empenhados tanto nas ações de prevenção, quanto na adoção de medidas para garantir a assistência aos pacientes com dengue”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Francisco Deodato.
A primeira fase do mutirão, que vai até quinta-feira (03), acontece na Zona Norte. No período, além do Santa Etelvina, o mutirão alcançará também a União da Vitória, Agnus Dei, Santa Tereza, Vitória Régia, Novo Millenium, Colônia Terra Nova (I, II e III), Jesus Me Deu, Santa Marta, Jardim Fortaleza e Comunidade Vera Cruz, na zona Norte.
Campanha – Para mobilizar a sociedade será feita uma campanha na mídia, além da produção de cartilhas que serão entregues nas escolas. As secretarias de Educação do Estado (Seduc) e do município (Semed) farão o trabalho de conscientização dos estudantes a partir do início do ano letivo.
Operação Impacto – Além do mutirão de limpeza, o combate à dengue prossegue com a “Operação Impacto”, em todas as zonas da cidade, por meio da qual já foram inspecionados 99.092 imóveis. Em sete semanas de trabalho – as ações tiveram início em 14 de dezembro –, os agentes da operação já eliminaram 95.764 depósitos que serviam de criadouro do mosquito Aedes Aegypti e realizaram o tratamento (com larvicida) de outros 11.743.
A “Operação Impacto” inclui ações de controle vetorial, busca ativa e bloqueio de casos suspeitos da doença, além de atividades de educação em saúde em escolas, empresas e outros espaços comunitários. Até o encerramento da operação, previsto para o final de março, a meta da Prefeitura é inspecionar 392.882 imóveis, em todas as zonas da cidade.
AGECOM-AM
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