O representante da Antac em Manaus, Aglair Cruz, explicou a posição da agência sobre o embargo feito às obras do Shopping Popular, no Porto de Manaus, esclarecendo que o que faltou foi o pedido de autorização por parte dos órgãos interessados, previsto em Lei Federal, o que motivou a paralisação das obras. A afirmação foi feita em audiência pública na Câmara Municipal de Manaus, esta sexta-feira, 17, pela manhã, para tentar encontrar uma saída para o problema. Além do representante da Antac, estiveram presentes o presidente do Sindicato dos Ambulantes, Raimundo Inácio Ferreira; Lando Ferreira, representante da Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento; Elias Tergilene, diretor de Operações do Grupo Uai, responsável pelo shopping e Cláudio de Souza, da SNPH. Continuando, Aglair explicou que, realmente, foram encaminhados ofícios respondendo à perguntas e avisando que o Shopping Popular estava sendo construído, mas que, na verdade, o que faltou foi o pedido de autorização, este sim, de competência da Antac. Ele aproveitou para esclarecer que um representante da agência de Brasília estará em Manaus, na próxima, semana, para acompanhar o prosseguimento das negociações, mas que membros da agência, de Manaus, já estão em contato com o Executivo Municipal para viabilizar o prosseguimento das obras, além de garantir que a agência tem todo o interesse em que as obras prossigam, mas que tudo seja feito dentro da legalidade. Valores justos – Sobre a polêmica dos valores as serem cobrados dos camelôs, Elias Tergilene disse que isso ainda não foi resolvido. Segundo ele, um estudo nesse sentido está sendo feito entre os ambulantes, através do sindicato de classe, para que se chegue a um valor justo. “Estamos trabalhando juntos, pois se o camelô não conseguir pagar a taxa, todos falirão. Se o camelô falir, eu também quebro, pois todos estamos no mesmo barco, então estamos procurando uma tarifa justa, quer dizer, se os camelôs perdem, eu também perco os 8 milhões que investi nessa obra”, esclareceu, desmentindo que o valor do aluguel seja de R$ 250, ou R$ 1 mil, como alguns políticos estão veiculando pela cidade. | |
Fonte: João Dantas Fotografia: Plutarco Botelho |
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