Terra
Trinta dias. Foi esse o tempo que a Delegacia de Homicídios de Contagem, na Grande Belo Horizonte, levou para juntar quase 1,5 mil páginas, numa investigação que poderá colocar o ex-capitão e ídolo do Flamengo, o goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza, 25 anos, atrás das grades pelas próximas décadas. Apontado como mandante do sequestro e da execução da ex-amante, Eliza Silva Samudio, 25 anos, que dizia ter um filho com o jogador, Bruninho, hoje com 6 meses, o atleta está envolvido, direta ou indiretamente, numa série de provas reunidas pela polícia.
No inquérito, a que O Dia teve acesso, há provas técnicas (obtidas através de rastreamento de carros e telefonemas), testemunhais (há seis depoimentos que indicam que Bruno e Eliza estiveram juntos no sítio nos dias que antecederam o crime) e materiais (o sangue da jovem encontrado nos vidros e no banco da picape Range Rover do goleiro).
A investigação serviu como base para o despacho da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, que no dia 7 decretou as prisões temporárias (por 30 dias) de Bruno e mais sete pessoas, além da apreensão do menor J., 17 anos, suspeitos do que ela classifica como "palco dos horrores". Esta semana, quando o inquérito deverá ser concluído, a polícia pedirá as prisões preventivas dos envolvidos. Inclusive a de uma amante do goleiro, Fernanda Gomes Castro, pela participação no sequestro.
No documento, a magistrada abordou o medo de testemunhas que chegaram a depor, mudaram de versão várias vezes e, em alguns casos, decidiram não falar mais nada: "nos bastidores, as testemunhas, temerosas pelo que lhes possam acontecer, calam-se, omitem-se e os envolvidos fazem o possível para apagar todas as pistas que lhes possam incriminar".
A grande polêmica do caso - o fato de o corpo da jovem Eliza não ter sido encontrado até agora - também é mencionada de maneira contundente: "certamente acreditam que praticaram o crime perfeito. Ledo engano".
A investigação indica tudo que teria ocorrido desde o momento em que Bruno e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, teriam colocado em prática o plano de matar Eliza, ainda em abril. Com dinheiro e promessas de reconhecimento de paternidade, eles teriam conseguido. De acordo com a polícia, ele sequestram e massacram a jovem, física e psicologicamente, mantendo-a várias vezes longe do filho como forma de garantir seu silêncio. Até que esse silêncio fosse para sempre, supostamente pelas mãos do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Neném.
Trinta dias. Foi esse o tempo que a Delegacia de Homicídios de Contagem, na Grande Belo Horizonte, levou para juntar quase 1,5 mil páginas, numa investigação que poderá colocar o ex-capitão e ídolo do Flamengo, o goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza, 25 anos, atrás das grades pelas próximas décadas. Apontado como mandante do sequestro e da execução da ex-amante, Eliza Silva Samudio, 25 anos, que dizia ter um filho com o jogador, Bruninho, hoje com 6 meses, o atleta está envolvido, direta ou indiretamente, numa série de provas reunidas pela polícia.
No inquérito, a que O Dia teve acesso, há provas técnicas (obtidas através de rastreamento de carros e telefonemas), testemunhais (há seis depoimentos que indicam que Bruno e Eliza estiveram juntos no sítio nos dias que antecederam o crime) e materiais (o sangue da jovem encontrado nos vidros e no banco da picape Range Rover do goleiro).
A investigação serviu como base para o despacho da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, que no dia 7 decretou as prisões temporárias (por 30 dias) de Bruno e mais sete pessoas, além da apreensão do menor J., 17 anos, suspeitos do que ela classifica como "palco dos horrores". Esta semana, quando o inquérito deverá ser concluído, a polícia pedirá as prisões preventivas dos envolvidos. Inclusive a de uma amante do goleiro, Fernanda Gomes Castro, pela participação no sequestro.
No documento, a magistrada abordou o medo de testemunhas que chegaram a depor, mudaram de versão várias vezes e, em alguns casos, decidiram não falar mais nada: "nos bastidores, as testemunhas, temerosas pelo que lhes possam acontecer, calam-se, omitem-se e os envolvidos fazem o possível para apagar todas as pistas que lhes possam incriminar".
A grande polêmica do caso - o fato de o corpo da jovem Eliza não ter sido encontrado até agora - também é mencionada de maneira contundente: "certamente acreditam que praticaram o crime perfeito. Ledo engano".
A investigação indica tudo que teria ocorrido desde o momento em que Bruno e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, teriam colocado em prática o plano de matar Eliza, ainda em abril. Com dinheiro e promessas de reconhecimento de paternidade, eles teriam conseguido. De acordo com a polícia, ele sequestram e massacram a jovem, física e psicologicamente, mantendo-a várias vezes longe do filho como forma de garantir seu silêncio. Até que esse silêncio fosse para sempre, supostamente pelas mãos do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Neném.
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