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Omar Aziz recebe apoio oficial de parlamentares

André Alves e
Audrey Bezerra



Deputados federais, estaduais e vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) preparam para hoje um ato público de apoio à candidatura de Omar Aziz (PMN) à reeleição. O evento, confirmado pelo deputado federal Lupércio Ramos (PMDB) e pelo presidente da CMM, Luiz Alberto Carijó (PTB), está marcado para às 16h, no auditório da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), mas pode não ocorrer no local, em virtude de um impasse legal. 


A Lei 9.504, conhecida como “Lei das Eleições”, proíbe agentes públicos de cederem ou usarem “em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de convenção partidária”.
 
A própria Mesa Diretora da Assembleia aprovou, no dia 6 de maio, uma resolução na qual também proíbe “realizações de convenções ou reuniões políticas partidárias nos auditórios, salas de reuniões, restaurantes e demais dependências da Assembleia até o término das eleições do exercício 2010”.
 
Ontem, a pedido do presidente da ALE, Belarmino Lins (PMDB), a Procuradoria-Geral da Casa avaliava se o evento poderia caracterizar campanha antecipada. “Belão” e a vereadora Glória Carrate (PMN), líder do partido de Omar Aziz, articularam no Legislativo Estadual e na CMM a adesão de parlamentares a uma “Moção de Apoio” a Omar Aziz.  Na CMM, 28 vereadores assinaram o documento. Pelo menos 20 deputados estaduais e seis federais rubricaram a moção.
 
O documento é uma espécie de contraposição à força do Palácio do Planalto, que ainda pressiona o ex-governador Eduardo Braga (PMDB) a subir no palanque de Alfredo Nascimento (PR). De acordo com o deputado Marcos Rotta (PMDB), a moção “é uma ideia conjunta dos parlamentares que não querem a imposição de uma candidatura goela abaixo”, disse, em referência à candidatura ao governo do senador Alfredo Nascimento. Alfredo se diz o candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula nunca deu declaração pública sobre o assunto.
 
Enquanto a Moção de Apoio circulava entre os deputados, ontem, Marcos Rotta foi à tribuna da ALE dizer que apesar dos “bons feitos” do Governo Federal no Amazonas, o presidente da República e o PT não tem o direito de, “num ato extremamente antidemocrático”, promover uma “eleição de aclamação” no Estado. Segundo ele, Braga só quer o que o presidente Lula quer: a continuidade de seu governo.
 
Ao explicar as razões do manifesto, o deputado David Almeida, do PMN, sustentou que o documento foi elaborado para mostrar a “força” do governo. “Nós estamos marcando posição para que possamos mostrar a força que tem o governo Omar Aziz e a força que tem a classe política do nosso Estado. A classe política do nosso Estado está ao lado do governador Omar Aziz e quer demonstrar isso, através de um compromisso”, assegurou.

Com informações da critica

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