O jornal "O Estado de São Paulo" publicou uma reportagem, ontem, que mostra que a Igreja Universal do Reino de Deus remeteu cerca de R$ 400 milhões entre os anos de 1995 e 2001, de forma supostamente ilegal, por meio de doleiros. De acordo com o jornal, a informação foi dada pela sócia da casa de câmbio Diskline, Cristina Marini, empresa por meio da qual o dinheiro teria sido remetido.
Cristina prestou depoimento, na terça-feira, a promotores do Ministério Público de São Paulo. O depoimento já foi feito à Promotoria da cidade de Nova York. A defesa da igreja negou as acusações. Desde agosto do ano passado, o processo tramita na Justiça de São Paulo contra dez líderes da igreja, que são acusados pelo MP de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O depoimento de Cristina faz parte desse processo.
De acordo com o "Estadão", a empresária e seu sócio Marcelo Birmarcker colaboraram com as investigações sobre a Universal no Brasil e nos Estados Unidos em troca de benefícios em caso de condenação. Cristina confirmou que começou a enviar dinheiro da igreja para o exterior em 1991 e as operações teriam se intensificado entre 1995 e 2001. Era utilizado o sistema "dólar-cabo", no qual o dono do dinheiro entrega ao doleiro o valor em espécie em reais e o mesmo deposita em dólares em uma conta do cliente no exterior.
O advogado da Universal, Antônio Pitombo, disse ao "Estadão" que esperava "um fato novo" no processo. "Todas as vezes que são impetradas medidas judiciais contra a ilegalidade na investigação são criados fatos e manchetes para perturbar a neutralidade do julgamento".
Cristina prestou depoimento, na terça-feira, a promotores do Ministério Público de São Paulo. O depoimento já foi feito à Promotoria da cidade de Nova York. A defesa da igreja negou as acusações. Desde agosto do ano passado, o processo tramita na Justiça de São Paulo contra dez líderes da igreja, que são acusados pelo MP de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O depoimento de Cristina faz parte desse processo.
De acordo com o "Estadão", a empresária e seu sócio Marcelo Birmarcker colaboraram com as investigações sobre a Universal no Brasil e nos Estados Unidos em troca de benefícios em caso de condenação. Cristina confirmou que começou a enviar dinheiro da igreja para o exterior em 1991 e as operações teriam se intensificado entre 1995 e 2001. Era utilizado o sistema "dólar-cabo", no qual o dono do dinheiro entrega ao doleiro o valor em espécie em reais e o mesmo deposita em dólares em uma conta do cliente no exterior.
O advogado da Universal, Antônio Pitombo, disse ao "Estadão" que esperava "um fato novo" no processo. "Todas as vezes que são impetradas medidas judiciais contra a ilegalidade na investigação são criados fatos e manchetes para perturbar a neutralidade do julgamento".
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