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No código do Amazonino, aos amigos tudo, aos desafetos a imoralidade



O prefeito de Manaus, o advogado Amazonino Armando, do PTB, continua o mesmo e segue confundindo a coisa pública como bem privado, do qual dispõe e não repõe segundo os critérios afetivos e eleitorais de seus laços pessoais e demandas políticas, no sentido mais rasteiro em que o termo pode ser declinado. Para o prefeito, governar é o mesmo que gerenciar uma ação entre amigos, onde os interesses do gerente só se deixam suplantar pelas pressões e demandas de seus protegidos, os peixinhos marotos de seu aquário de contravenção. Sempre foi assim, e se radicalizou desde que começou a governar o Estado em 1987, quando convocou seus cupinchas e gritava nos salões de audiência e leniência do Palácio Rio Negro: “Vamos armar!”. Galo Cego, Paulão e Piu-piu, seu escalão superior de amoralidades virtuais e pontuais, esfregavam as próprias mãos para sinalizar com gestos e tilintar dos olhares a expectativa das armações pecuniárias que estavam por vir.
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