A magistrada se tornou a responsável pelo julgamento do pedido de retorno de Raphael para o Batalhão de Choque da Polícia Militar, desde a segunda quinzena do mês de novembro. Na época, o juiz da 1ª Vara de Execuções Criminais (1ª VEC), Luiz Carlos Valois, se declarou impedido de julgar o pedido de transferência por ser filho do advogado Félix Valois, responsável pela defesa dos tios de Raphael, o vice-prefeito Carlos Souza e o vereador Fausto Souza.
“O Estado tem a obrigação de preservar a integridade física e moral do preso. Sei que o Compaj não tem segurança, de modo que ficamos temerosos desse rapaz sofrer uma situação fatal”, disse a juíza Eulinete Tribuzy. A magistrada pretende ouvir os comandantes dos batalhões da PM para saber se algum tem condições de recebê-lo. Tribuzy disse que também quer ouvir o diretor do Compaj. “Eu vou investigar se há algum xadrez militar em condições de menor risco para ele. Enquanto isso, Raphael permanece lá (Compaj), pois só haverá a transferência se eu achar um lugar mais adequado.”
Desde que foi transferido para o Compaj, Raphael divide cela com três presos. O local é chamado de “guarda volume” e fica em uma área isolada dos demais detentos.
A CRÍTICA
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