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Grande parte da extensão da Avenida Tapajós já foi interditada. O fluxo intenso de veículos na via alagada estava contribuindo para o comprometimento da estrutura da orla e da própria rua.
Na semana passada o asfalto cedeu abrindo um buraco depois que um caminhão carregado passou pela área.
De acordo com o Sub Tenente Anchieta do Corpo de Bombeiros, a água fragilizou as estruturas e o tráfego pelo local durante esse período abala a alvenaria das construções.
Com a subida do Rio Tapajós a água se infiltrou por baixo da rua causando o chamado efeito esponja, ou seja, a avenida está oca por baixo devido à erosão.
No entanto, Anchieta ressalta que se a compactação realizada na rua for de qualidade é bem provável que a estrutura subterrânea não esteja tão danificada.
A enchente não causa transtornos somente na Orla e na Avenida Tapajós, prédios e casas próximos ao rio também podem estar comprometidos. Porém segundo o arquiteto Ary Rabelo alguns desses imóveis foram construídos prevendo problemas com a cheia do rio e não correm riscos. Mas ele afirma que a questão não se aplica a todos os estabelecimentos.
O corpo de Bombeiros orienta que as pessoas evitem ultrapassar para as áreas que já estão interditadas. Mesmo em locais onde a estrutura parece perfeita pode existir perigo.
A Prefeitura Municipal de Santarém através da Secretaria Municipal de Infraestrutura informou que assim que o nível da água diminuir, serão executados serviços de recuperação dos locais que foram atingidos pela enchente.
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