Torcida e jogadores azulinos estão ressabiados. A essa altura, não importa mais se o jogo de volta será em Belém ou em Santarém. O que realmente assusta é o fato do São Raimundo ter uma equipe muito melhor estruturada do que o Remo, o que ficou nítido durante a primeira partida da decisão do returno, ontem no Mangueirão. E não tenham dúvidas: apesar da tradição e da força da camisa pesarem, o favorito para a conquista do título é o alvinegro.
O desenho de jogo da Pantera é bonito de se ver: time fechadinho quando tem que ser e toques rápidos na saída para o ataque. Todos os setores se comunicam, não há brechas, o que, consequentemente, dificulta a vida do adversário na armação de jogadas. Ainda mais com o Remo, que sofre com a carência de um verdadeiro “camisa 10”. Jaime, que é quem cumpre esse papel, até que razoavelmente bem, não jogou por conta de uma suspensão, deixando essa tarefa para... não se sabe quem.
Ninguém cria no time azulino. O que existe é um amontoado de jogadores com disposição para exercer a função, mas sem sucesso. Gegê e Heliton suaram muito, mas a objetividade passou longe. A jogada do gol remista foi uma exceção, um lampejo de Heliton. No restante do tempo, foi bola de um lado para o outro, chutões e chuveirinhos. Exatamente o contrário do São Raimundo, que tinha Michel e Garrinchinha infernais, além do sempre perigoso Hélcio. Todos municiados por um Luis Carlos Trindade inspirado. Praticamente em todas as investidas da Pantera, a torcida azulina sentia um arrepio. Já no Remo...
Bebeto teve uma atuação ridícula, como praticamente todas as vezes que entrou em campo neste campeonato. E a desculpa que a bola não chega já cansou, pois até quando chega ela queima em seu pé. E por que não buscar o jogo, chamar a responsabilidade? Afinal, Bebeto foi a contratação mais ousada do Remo na temporada, teria que fazer por onde. Até seu irmão, Léo Oliveira, que o substituiu e tem menos habilidade, tentou buscar o jogo.
Destaque positivo no Remo, como não poderia deixar de ser, só mesmo a dupla de zaga, cada vez mais entrosada, e dona do melhor passe do elenco. Rogério Corrêa várias vezes foi o responsável por começar as jogadas azulinas (o único que fez isso com qualidade) e Márcio era um paredão para os atacantes inimigos. E, por falar em paredão, Adriano voltou a brilhar. Além de boas defesas no decorrer da partida, salvou o Remono último segundo. Como se vê, o time azulino vai precisar de muito mais do que tradição para superar o São Raimundo no Barbalhão. (Diário do Pará)
O desenho de jogo da Pantera é bonito de se ver: time fechadinho quando tem que ser e toques rápidos na saída para o ataque. Todos os setores se comunicam, não há brechas, o que, consequentemente, dificulta a vida do adversário na armação de jogadas. Ainda mais com o Remo, que sofre com a carência de um verdadeiro “camisa 10”. Jaime, que é quem cumpre esse papel, até que razoavelmente bem, não jogou por conta de uma suspensão, deixando essa tarefa para... não se sabe quem.
Ninguém cria no time azulino. O que existe é um amontoado de jogadores com disposição para exercer a função, mas sem sucesso. Gegê e Heliton suaram muito, mas a objetividade passou longe. A jogada do gol remista foi uma exceção, um lampejo de Heliton. No restante do tempo, foi bola de um lado para o outro, chutões e chuveirinhos. Exatamente o contrário do São Raimundo, que tinha Michel e Garrinchinha infernais, além do sempre perigoso Hélcio. Todos municiados por um Luis Carlos Trindade inspirado. Praticamente em todas as investidas da Pantera, a torcida azulina sentia um arrepio. Já no Remo...
Bebeto teve uma atuação ridícula, como praticamente todas as vezes que entrou em campo neste campeonato. E a desculpa que a bola não chega já cansou, pois até quando chega ela queima em seu pé. E por que não buscar o jogo, chamar a responsabilidade? Afinal, Bebeto foi a contratação mais ousada do Remo na temporada, teria que fazer por onde. Até seu irmão, Léo Oliveira, que o substituiu e tem menos habilidade, tentou buscar o jogo.
Destaque positivo no Remo, como não poderia deixar de ser, só mesmo a dupla de zaga, cada vez mais entrosada, e dona do melhor passe do elenco. Rogério Corrêa várias vezes foi o responsável por começar as jogadas azulinas (o único que fez isso com qualidade) e Márcio era um paredão para os atacantes inimigos. E, por falar em paredão, Adriano voltou a brilhar. Além de boas defesas no decorrer da partida, salvou o Remono último segundo. Como se vê, o time azulino vai precisar de muito mais do que tradição para superar o São Raimundo no Barbalhão. (Diário do Pará)
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