Mudando um dito popular: a vingança tardou e falhou.O Remo não passou de um empate, 1 a 1, contra o São Raimundo, ontem à noite, no Estádio do Mangueirão. Empate com o gosto amargo de derrota. O placar equilibrado premiou a Pantera de Santarém, primeira equipe finalista da Taça Cidade de Belém, equivalente ao primeiro turno do Campeonato Paraense.
A vantagem foi construída por conta da campanha superior do time de Valter Lima, segundo colocado na fase de classificação. O Leão, que já havia sido goleado pelo mesmo São Raimundo na partida de abertura do estadual, ficou pelo caminho, ressentido-se, sobretudo, de maior poder de criação no setor de meio-campo. Resta a um dos titãs do futebol paraense a conquista do segundo turno, sob pena de não assegurar vaga no recém-criado campeonato brasileiro da Série D.
O sistema defensivo do Remo pecou logo na primeira investida do São Raimundo. Com espaço, aos três minutos, o meia-esquerda João Pedro cruzou rasante para o centro da grande área do goleiro Adriano. O artilheiro Hélcio concluiu e fez o seu sexto gol no estadual, isolando- se na artilharia do campeonato. 1 a 0.
Pouco antes dos 35 minutos, o treinador Flávio Campos fez uma alteração. Pôs o atacante Heliton, que substituiu o lateral-direito Levy, promovido devido à ausência de mais armadores. A função ficou sobrecarregada nos pés de Jaime. Tanto que os azulinos chegaram somente aos 44 minutos e ainda assim com bola parada. Beto cobrou, a zaga resvalou e Heliton finalizou por cima.
Na etapa final, antes do primeiro minuto, Marlon voltou a chutar contra a meta do representante da ‘Pérola do Tapajós’. Como pouco conseguiu segurar a bola no campo adversá sorio, o São Raimundo foi pressionado. Aos oito minutos, Jaime desperdiçou uma falta, cobrada por cima. Aos 16 minutos, Edinho cavou falta e Beto foi o encarregado da cobrança. O chute rasteiro foi defendido por Labilá. Jaime também cobrou lance de bola parada, mas o goleiro mocorongo voltou a agir. Dentro da pequena área, aos 22 minutos, Bruno Oliveira cabeceou uma bola por cima.
Quando o jogo parecia tomar o rumo da vitória santarena, eis que Edinho, de cabeça, fez o primeiro e único do Leão, aos 38 minutos, aproveitando cruzamento de Edinaldo. No restante, a pressão azulina não se consumou no gol da vitória.
Remo chora e Pantera faz a festa
Na saída do gramado, do lado azul-marinho, explicações para o revés. O centroavante Bebeto credenciou o insucesso à falta de entrosamento. “Sofremos muito com isso. O ritmo de jogo atrapalha um pouco. Mas o que não se discute é o entrosamento. A gente pouco se conhece”, reagiu o candidato a homem-gol, que estreou ontem e pouco conhecia as características do companheiro de ataque, Marcelo Maciel.
O treinador Flávio Campos preferiu não utilizar muitas palavras. “Não atingimos o que a gente jogou”, disse. Embora recém-chegado ao clube e autor do gol azulino, Edinho se encheu de moral e disparou: “Um time que quer chegar, não pode entrar desse jeito. Isso é final. Entramos apáticos. Perdemos no primeiro tempo. Os únicos que estavam correndo eram o Jaime e o Rogério”, declarou. Já Jaime apontou outros equívocos. “Ninguém pode acusar nada. Corremos do primeiro ao último minuto. Eu estou tranquilo, lutamos. O Remo não foi o melhor”, falou.
Lamentações de um lado e festa do outro. Como não poderia deixar de ser, a classificação inédita do São Raimundo rumo às finais gerou declarações entusiasmadas. “O Oeste do Pará está em festa”, citou o volante Marabá. Um dos melhores jogadores da representação de Santarém, o meia-esquerda João Pedro disse que, entre os méritos dos companheiros, está a humildade. “Isso é fruto do nosso trabalho”, elogiou. (Diário do Pará)
A vantagem foi construída por conta da campanha superior do time de Valter Lima, segundo colocado na fase de classificação. O Leão, que já havia sido goleado pelo mesmo São Raimundo na partida de abertura do estadual, ficou pelo caminho, ressentido-se, sobretudo, de maior poder de criação no setor de meio-campo. Resta a um dos titãs do futebol paraense a conquista do segundo turno, sob pena de não assegurar vaga no recém-criado campeonato brasileiro da Série D.
O sistema defensivo do Remo pecou logo na primeira investida do São Raimundo. Com espaço, aos três minutos, o meia-esquerda João Pedro cruzou rasante para o centro da grande área do goleiro Adriano. O artilheiro Hélcio concluiu e fez o seu sexto gol no estadual, isolando- se na artilharia do campeonato. 1 a 0.
Pouco antes dos 35 minutos, o treinador Flávio Campos fez uma alteração. Pôs o atacante Heliton, que substituiu o lateral-direito Levy, promovido devido à ausência de mais armadores. A função ficou sobrecarregada nos pés de Jaime. Tanto que os azulinos chegaram somente aos 44 minutos e ainda assim com bola parada. Beto cobrou, a zaga resvalou e Heliton finalizou por cima.
Na etapa final, antes do primeiro minuto, Marlon voltou a chutar contra a meta do representante da ‘Pérola do Tapajós’. Como pouco conseguiu segurar a bola no campo adversá sorio, o São Raimundo foi pressionado. Aos oito minutos, Jaime desperdiçou uma falta, cobrada por cima. Aos 16 minutos, Edinho cavou falta e Beto foi o encarregado da cobrança. O chute rasteiro foi defendido por Labilá. Jaime também cobrou lance de bola parada, mas o goleiro mocorongo voltou a agir. Dentro da pequena área, aos 22 minutos, Bruno Oliveira cabeceou uma bola por cima.
Quando o jogo parecia tomar o rumo da vitória santarena, eis que Edinho, de cabeça, fez o primeiro e único do Leão, aos 38 minutos, aproveitando cruzamento de Edinaldo. No restante, a pressão azulina não se consumou no gol da vitória.
Remo chora e Pantera faz a festa
Na saída do gramado, do lado azul-marinho, explicações para o revés. O centroavante Bebeto credenciou o insucesso à falta de entrosamento. “Sofremos muito com isso. O ritmo de jogo atrapalha um pouco. Mas o que não se discute é o entrosamento. A gente pouco se conhece”, reagiu o candidato a homem-gol, que estreou ontem e pouco conhecia as características do companheiro de ataque, Marcelo Maciel.
O treinador Flávio Campos preferiu não utilizar muitas palavras. “Não atingimos o que a gente jogou”, disse. Embora recém-chegado ao clube e autor do gol azulino, Edinho se encheu de moral e disparou: “Um time que quer chegar, não pode entrar desse jeito. Isso é final. Entramos apáticos. Perdemos no primeiro tempo. Os únicos que estavam correndo eram o Jaime e o Rogério”, declarou. Já Jaime apontou outros equívocos. “Ninguém pode acusar nada. Corremos do primeiro ao último minuto. Eu estou tranquilo, lutamos. O Remo não foi o melhor”, falou.
Lamentações de um lado e festa do outro. Como não poderia deixar de ser, a classificação inédita do São Raimundo rumo às finais gerou declarações entusiasmadas. “O Oeste do Pará está em festa”, citou o volante Marabá. Um dos melhores jogadores da representação de Santarém, o meia-esquerda João Pedro disse que, entre os méritos dos companheiros, está a humildade. “Isso é fruto do nosso trabalho”, elogiou. (Diário do Pará)
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