(Reuters) - Três municípios de Tocantins, com mais de 81 por cento da população abaixo da linha de pobreza absoluta, lideram a lista das quase 1.800 cidades brasileiras que tinham em 2003 mais da metade da população pobre, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE.
O Mapa da Pobreza e Desigualdade, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística com base em dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 e do Censo 2000, indicou que 32,6 por cento dos municípios brasileiros tinham mais 50 por cento da população vivendo abaixo da linha da pobreza. Na Região Nordeste, este percentual era de 77,1 por cento.
Os municípios de Campos Lindos, Muricilândia e Mateiros, no Estado de Tocantins, Região Norte, foram apontados como os mais pobres do país, com pelo menos 81,5 por cento da população vivendo sem "ter acesso a uma cesta alimentar e de bens mínimos necessários a sua sobrevivência", segundo o IBGE, que contou com parceira do Banco Mundial.
As três cidades, com população entre 1.400 e 5.100 moradores, também aparecem como as que estão mais longe de superar a linha de pobreza, que têm a pobreza mais severa de todo o país e com o maior número de moradores indigentes (em extrema pobreza).
"Os municípios das regiões Norte e Nordeste continuam ainda sendo os com maior incidência de pobreza. Existem municípios nessas regiões em que a desigualdade é baixa porque todo mundo é pobre", disse a coordenadora do projeto, Elisa Caillaux.
"Se pegarmos cidades de Santa Catarina, a desigualdade é baixa também, mas é baixa porque o tipo de ocupação da terra e a riqueza é mais bem distribuída entre a população".
No mapa das regiões, a Nordeste é a mais atingida pela pobreza, com 1.377 municípios com mais da metade da sua população vivendo em situação de pobreza, ou 76,8 por cento destes municípios.
Outra constatação do estudo é que a pobreza apareceu como um fenômeno mais frequente nas cidades menores, enquanto a desigualdade social era maior nos grandes centros urbanos.
Em nenhuma das 13 cidades brasileiras com mais de 1 milhão de habitantes havia mais de 50 por cento de pobres, enquanto os 13 primeiros municípios no ranking dos mais pobres tinham população inferior a 50 mil pessoas.
O Mapa da Pobreza e Desigualdade, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística com base em dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 e do Censo 2000, indicou que 32,6 por cento dos municípios brasileiros tinham mais 50 por cento da população vivendo abaixo da linha da pobreza. Na Região Nordeste, este percentual era de 77,1 por cento.
Os municípios de Campos Lindos, Muricilândia e Mateiros, no Estado de Tocantins, Região Norte, foram apontados como os mais pobres do país, com pelo menos 81,5 por cento da população vivendo sem "ter acesso a uma cesta alimentar e de bens mínimos necessários a sua sobrevivência", segundo o IBGE, que contou com parceira do Banco Mundial.
As três cidades, com população entre 1.400 e 5.100 moradores, também aparecem como as que estão mais longe de superar a linha de pobreza, que têm a pobreza mais severa de todo o país e com o maior número de moradores indigentes (em extrema pobreza).
"Os municípios das regiões Norte e Nordeste continuam ainda sendo os com maior incidência de pobreza. Existem municípios nessas regiões em que a desigualdade é baixa porque todo mundo é pobre", disse a coordenadora do projeto, Elisa Caillaux.
"Se pegarmos cidades de Santa Catarina, a desigualdade é baixa também, mas é baixa porque o tipo de ocupação da terra e a riqueza é mais bem distribuída entre a população".
No mapa das regiões, a Nordeste é a mais atingida pela pobreza, com 1.377 municípios com mais da metade da sua população vivendo em situação de pobreza, ou 76,8 por cento destes municípios.
Outra constatação do estudo é que a pobreza apareceu como um fenômeno mais frequente nas cidades menores, enquanto a desigualdade social era maior nos grandes centros urbanos.
Em nenhuma das 13 cidades brasileiras com mais de 1 milhão de habitantes havia mais de 50 por cento de pobres, enquanto os 13 primeiros municípios no ranking dos mais pobres tinham população inferior a 50 mil pessoas.
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