A economia brasileira cresceu mais que o previsto no terceiro trimestre, ajudada pela demanda interna e por investimentos num período ainda pouco afetado pela piora da crise financeira global.
O Produto Interno Bruto (PIB) avançou 1,8 por cento no terceiro trimestre em relação ao segundo e 6,8 por cento ante igual período do ano passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.
Economistas consultados pela Reuters previam expansão de 1,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) na leitura trimestral e alta de 5,6 por cento na comparação anual.
A crise externa ganhou força apenas a partir da metade de setembro, com o colapso do banco de investimento Lehman Brothers. A partir daí, os sinais de recessão global começaram a aparecer --o que leva analistas a prever uma contração do PIB também no Brasil no quarto trimestre.
Entre os componentes do PIB, o consumo das famílias cresceu 2,8 por cento no terceiro trimestre ante o segundo e 7,3 por cento frente a igual período do ano passado --a 20a expansão consecutiva nesse tipo de comparação--, ajudado pela melhora da massa salarial.
A formação bruta de capital fixo --uma medida dos investimentos-- avançou 6,7 por cento na relação trimestral e 19,7 por cento ano a ano. Esse aumento, segundo o IBGE, é "explicado principalmente pelo aumento da produção interna e da importação de máquinas e equipamentos".
A indústria cresceu 2,6 por cento sobre o segundo trimestre; o setor agropecuário expandiu-se 1,5 por cento e o setor de serviços teve alta de 1,4 por cento.
A taxa de investimento do país atingiu 20,4 por cento do PIB no terceiro trimestre, a maior da série histórica.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier; Texto de Daniela Machado; Edição de Alexandre Caverni)
Reuters
O Produto Interno Bruto (PIB) avançou 1,8 por cento no terceiro trimestre em relação ao segundo e 6,8 por cento ante igual período do ano passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.
Economistas consultados pela Reuters previam expansão de 1,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) na leitura trimestral e alta de 5,6 por cento na comparação anual.
A crise externa ganhou força apenas a partir da metade de setembro, com o colapso do banco de investimento Lehman Brothers. A partir daí, os sinais de recessão global começaram a aparecer --o que leva analistas a prever uma contração do PIB também no Brasil no quarto trimestre.
Entre os componentes do PIB, o consumo das famílias cresceu 2,8 por cento no terceiro trimestre ante o segundo e 7,3 por cento frente a igual período do ano passado --a 20a expansão consecutiva nesse tipo de comparação--, ajudado pela melhora da massa salarial.
A formação bruta de capital fixo --uma medida dos investimentos-- avançou 6,7 por cento na relação trimestral e 19,7 por cento ano a ano. Esse aumento, segundo o IBGE, é "explicado principalmente pelo aumento da produção interna e da importação de máquinas e equipamentos".
A indústria cresceu 2,6 por cento sobre o segundo trimestre; o setor agropecuário expandiu-se 1,5 por cento e o setor de serviços teve alta de 1,4 por cento.
A taxa de investimento do país atingiu 20,4 por cento do PIB no terceiro trimestre, a maior da série histórica.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier; Texto de Daniela Machado; Edição de Alexandre Caverni)
Reuters
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