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Já está no gatilho Greve dos Rodoviários

Com a ameaça de paralisação, o IMTU adotará medidas para garantir que o sistema não seja completamente afetado, como a liberação de executivos e alternativos.


Em maio deste ano, os rodoviários na empresa São José (antiga Vitória Régia) paralisaram no início da manhã e deixaram os moradores da Zona Leste sem ônibusO Sindicato dos Rodoviários protocolou, na tarde de ontem, na Prefeitura de Manaus e Ministério Público do Trabalho (MPT) um documento referente à paralisação de 70% da frota do sistema de transporte coletivo, prevista para o próximo dia 1º. O objetivo é garantir que a greve seja legal, caso não haja o pagamento da primeira parcela do 13º salário até o dia 30 deste mês. A informação é do presidente da entidade, Josildo Oliveira.Mesmo distante do dia da possível paralisação, o Instituto Municipal de Transportes Urbanos (IMTU) já está se antecipando, ao adotar medidas para atender à população no caso de greve. Uma delas, segundo o diretor-presidente do órgão, Waldir Frazão, é a liberação da frota dos alternativos e executivos para circular em toda a cidade, atendendo a demanda. Ao todo, serão 370 microônibus, que atendem apenas a Zona Leste e parcialmente as outras zonas. Segundo Frazão, são 260 alternativos e 110 executivos. “Continuamos a negociação e vamos fazer de tudo para evitar a greve, pois transporte coletivo é um direito do trabalhador”, argumentou. A primeira parcela do 13º salário está prevista em lei para ser paga dia 30 deste mês e a segunda parcela, dia 20 de dezembro. “Dia 25 é o prazo que a empresa deu para se pronunciar se paga ou não paga. A direção do sindicato só irá se posicionar no momento em que o 13º não for pago”, destacou Josildo Oliveira. De acordo com sindicalista, o documento de aviso de greve será protocolado, ainda, na Câmara Municipal de Manaus (CMM) e Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE). “Lançaremos hoje (ontem), o edital com o resultado da assembléia-geral realizada na última sexta-feira (21), com os trabalhadores no sistema, para definir sobre fazer a greve”, explicou. Na ocasião, 119 pessoas de oito mil funcionários compareceram. O número reduzido se deu por conta da chuva que atingiu a cidade neste dia, segundo o presidente do Sindicato. “A empresa não sinalizou que irá pagar os funcionários até o momento”, concluiu Josildo Oliveira.
Ana Carolina Barbosa Especial para o Em Tempo
anacarolina@emtempo.com.br

Comentários

  1. mais uma vez a população vai ficar sem o transporte coletivo,o que na realidade nos precisamos são de coletivos novos, hoje os motoras estão reinvidicando o que lhe é de direito, mais quando nos usuarios somos desrespeitados dentro dos coletivos, como fica.

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