Falhar na hora "H" é a única coisa que todo homem não deseja. As desculpas emocionais, a interferência do estresse ou a briga com o chefe - que são interpretadas como lorotas pelas mulheres - são, sim, fatores que impedem a ereção do pênis por tempo suficiente para a conclusão da atividade sexual. Segundo estudo coordenado pelo Projeto Sexualidade (ProSex), da Universidade de São Paulo (USP), e pelo Instituto Oswaldo Cruz (BA), aproximadamente 47% dos homens apresentam algum grau de disfunção erétil.
Os especialistas afirmam que as causas da disfunção erétil são classificadas como multifatoriais: vão desde alterações emocionais, problemas orgânicos até as duas situações juntas. "De 70% a 80% dos casos são acarretados pelo comportamento ou pelo psicológico", diz o urologista Paulo Tufi Rahal Gianni, responsável pelo setor de urologia do Hospital São Camilo-Ipiranga, na zona sul de São Paulo. "Dificilmente a disfunção erétil estará associada unicamente a fatores orgânicos", completa o urologista Carlos Da Ros, chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia (SUB).
Os principais fatores orgânicos, ou seja, aqueles que o médico descobre por meio de exames, que acarretam a doença são: hipertensão, diabetes e colesterol alto. Doenças conhecidas pelas pessoas, mas que, se não forem tratadas, podem causar a longo prazo a aterosclerose, popularmente conhecida como entupimento das artérias. "Essa doença pode causar derrame, enfarte e disfunção erétil, pois pode atingir as artérias do pênis e prejudicar a passagem do sangue no órgão", explica o urologista Renato Falci Jr, membro do corpo clínico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na capital paulista.
Dentre os emocionais, os especialistas listam alguns como a ansiedade, o nervoso, o perfeccionismo, o medo, as preocupações do próprio desempenho, a depressão e as dificuldades pessoas. Por isso, a psicoterapia na maioria dos casos é associada à terapia de remédios. "A grande maioria dos casos nós detectamos na prática clínica diária, com o questionamento e conversa com o paciente", diz Gianni. Segundo os especialistas, há três níveis de tratamento deste mal: medicamentos via oral, injeção de drogas diretamente no pênis e a cirurgia com a implantação de uma prótese. "Este último caso só deveria ser indicado ou feito quando nenhuma das outras opções funcionarem", destaca Da Ros.
Já quando o cenário é misto, ou seja, quando há a presença de um fator orgânico detectado, mas que só ele sozinho não levaria a uma dificuldade de ereção. Mais uma vez o emocional entra na partida e atrapalha a jogada. "O estresse, a adrenalina, a cobrança de ambas as partes, os filhos pequenos, a mulher em período de amamentação são pontos que devem ser levados em conta quando abordamos o assunto", diz o urologista do Hospital São Camilo-Ipiranga. "A mudança do estilo de vida - como a perda de peso, prática de exercícios físicos - pode solucionar o problema da ereção", afirma Da Ros. "Há dois tabus que ainda precisam ser quebrados: o fato de o homem assumir que tem a disfunção erétil e também do médico abordar com mais profundidade o assunto com seu paciente", enfatiza Falci Jr.
(AE)
Os especialistas afirmam que as causas da disfunção erétil são classificadas como multifatoriais: vão desde alterações emocionais, problemas orgânicos até as duas situações juntas. "De 70% a 80% dos casos são acarretados pelo comportamento ou pelo psicológico", diz o urologista Paulo Tufi Rahal Gianni, responsável pelo setor de urologia do Hospital São Camilo-Ipiranga, na zona sul de São Paulo. "Dificilmente a disfunção erétil estará associada unicamente a fatores orgânicos", completa o urologista Carlos Da Ros, chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia (SUB).
Os principais fatores orgânicos, ou seja, aqueles que o médico descobre por meio de exames, que acarretam a doença são: hipertensão, diabetes e colesterol alto. Doenças conhecidas pelas pessoas, mas que, se não forem tratadas, podem causar a longo prazo a aterosclerose, popularmente conhecida como entupimento das artérias. "Essa doença pode causar derrame, enfarte e disfunção erétil, pois pode atingir as artérias do pênis e prejudicar a passagem do sangue no órgão", explica o urologista Renato Falci Jr, membro do corpo clínico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na capital paulista.
Dentre os emocionais, os especialistas listam alguns como a ansiedade, o nervoso, o perfeccionismo, o medo, as preocupações do próprio desempenho, a depressão e as dificuldades pessoas. Por isso, a psicoterapia na maioria dos casos é associada à terapia de remédios. "A grande maioria dos casos nós detectamos na prática clínica diária, com o questionamento e conversa com o paciente", diz Gianni. Segundo os especialistas, há três níveis de tratamento deste mal: medicamentos via oral, injeção de drogas diretamente no pênis e a cirurgia com a implantação de uma prótese. "Este último caso só deveria ser indicado ou feito quando nenhuma das outras opções funcionarem", destaca Da Ros.
Já quando o cenário é misto, ou seja, quando há a presença de um fator orgânico detectado, mas que só ele sozinho não levaria a uma dificuldade de ereção. Mais uma vez o emocional entra na partida e atrapalha a jogada. "O estresse, a adrenalina, a cobrança de ambas as partes, os filhos pequenos, a mulher em período de amamentação são pontos que devem ser levados em conta quando abordamos o assunto", diz o urologista do Hospital São Camilo-Ipiranga. "A mudança do estilo de vida - como a perda de peso, prática de exercícios físicos - pode solucionar o problema da ereção", afirma Da Ros. "Há dois tabus que ainda precisam ser quebrados: o fato de o homem assumir que tem a disfunção erétil e também do médico abordar com mais profundidade o assunto com seu paciente", enfatiza Falci Jr.
(AE)
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