Do jornalista e professor-doutor Manuel Dutra:
Mandar botar fogo na casa de um jornalista é um crime que extrapola a sua segurança pessoal e a de sua família! Estes merecem imediata proteção do Estado - da Polícia e da Justiça. E do Legislativo também.
Mas a questão é mais profunda: atentar, na escuridão da noite, contra quem quem age às claras, pois o papel do jornalista é agir às claras, é atentar contra todos nós, contra toda a sociedade, é atentar contra a Democracia que a tanto custo procuramos construir neste País.
O atentado à casa e à família do Jeso atinge a todos nós jornalistas. Se agora nos omitimos, se calamos, amanhã a vítima poderá ser qualquer um de nós que vivemos de produzir notícias, boas e más, como bons e maus são os procedimentos das pessoas, dos políticos, do homem e da mulher comum, das autoridades.
Por isso é que esse episódio não pode esfriar. E não cabe só ao Jeso procurar a solução. Somos todos nós, jornalistas e todos os cidadãos os responsáveis, por pressionar por uma solução imediata. Nesta segunda-feira tudo deve ser feito: acompanhar de perto a investigação policial, procurar e instigar uma ação firme do Ministério Público, exigir um pronunciamento da Câmara de Vereadores e da Assembléia dos Deputados, mesmo em férias, a fim de pressionar a máquina estatal a encontrar, já, o mandante desse crime que não é o primeiro.
É preciso envolver a governadora do Estado para que, do alto de sua autoridade, determine imediatas e eficazes ações para trazer a público o nome desse ou desses inimigos públicos que, se hoje tentam destruir um jornalista e a sua família, amanhã poderão fazer muito mais, do muito que, provavelmente, já fizeram contra a ordem pública e contra o bem público, inimigos que são da convivência democrática.
Ao mesmo tempo, é hora, e já passou da hora, de todos os jornalistas de Santarém e do Pará inteiro se unirem, a despeito de suas eventuais diferenças político-partidárias, e denunciarem essa selvageria e exigirem a investigação completa até chegar à cara do mandante ou mandantes. Cada jornalista que se calar ou será conivente ou estará criando a possibilidade de também virar vítima amanhã.
Embora não tenha mandato por eleição, o jornalista é uma pessoa pública pela natureza de seu trabalho. Atentar contra um desses profissionais é atentar contra todos e ferir a liberdade de expressão. Se alguém não gosta das coisas que o Jeso ou qualquer outro jornalista escrevem, que vá se queixar na Justiça. Fazer diferente, merece a repulsa geral.
Por isso, sugiro aos colegas jornalistas de Santarém que não deixem a peteca cair: comecem hoje a coletar assinaturas de colegas e de todas as pessoas de bem de Santarém, a fim de remeter essas assinaturas de repúdio e pedido de sérias providências à governadora, aos presidente dos tribunais, aos parlamentares locais e estaduais, aos órgãos de imprensa nacionais.
A ação deve envolver o Sindicato dos Radialistas, o Sindicato dos Jornalistas do Pará, a OAB, as igrejas, os demais sindicatos, associações empresariais e populares, os dois cursos de Jornalismo de Santarém, as Universidades, Ongs, enfim, todos os grupos da sociedade civil organizada no sentido de botar na rua a cara de quem fez e de quem mandou tocar fogo na casa do jornalista.
EU GOSTARIA QUE ESTE MEU MANIFESTO SAÍSSE DAS PÁGINAS DO BLOG DO JESO PARA OUTROS BLOGS, PARA AS REDAÇÕES DE TODOS OS JORNAIS DE SANTARÉM E DE BELÉM, PARA AS RÁDIOS, PARA AS TELEVISÕES, QUE FOSSEM FEITAS CÓPIAS E DISTRIBUÍDAS NAS RUAS, NAS FEIRAS, NOS MERCADOS, NAS IGREJAS. SUGIRO QUE, NO PRÓXIMO FIM DE SEMANA, ESTAS FORÇAS SOCIAIS PROMOVAM UMA CONCENTRAÇÃO EM LOCAL PÚBLICO, PARA FINALIZAR O DOCUMENTO CONTRA ESTE CRIME E CONTRA A CORRUPÇÃO DE MODO GERAL, COLETANDO ASSINATURAS PELAS RUAS DA CIDADE.
Assim, demontraremos, todos, que não mais aceitamos o mandonismo daqueles que querem continuar impunes, traindo a confiança do povo.
Façamos um cruzada contra o crime e a corrupção. O MANDANTE, JÁ!
Mandar botar fogo na casa de um jornalista é um crime que extrapola a sua segurança pessoal e a de sua família! Estes merecem imediata proteção do Estado - da Polícia e da Justiça. E do Legislativo também.
Mas a questão é mais profunda: atentar, na escuridão da noite, contra quem quem age às claras, pois o papel do jornalista é agir às claras, é atentar contra todos nós, contra toda a sociedade, é atentar contra a Democracia que a tanto custo procuramos construir neste País.
O atentado à casa e à família do Jeso atinge a todos nós jornalistas. Se agora nos omitimos, se calamos, amanhã a vítima poderá ser qualquer um de nós que vivemos de produzir notícias, boas e más, como bons e maus são os procedimentos das pessoas, dos políticos, do homem e da mulher comum, das autoridades.
Por isso é que esse episódio não pode esfriar. E não cabe só ao Jeso procurar a solução. Somos todos nós, jornalistas e todos os cidadãos os responsáveis, por pressionar por uma solução imediata. Nesta segunda-feira tudo deve ser feito: acompanhar de perto a investigação policial, procurar e instigar uma ação firme do Ministério Público, exigir um pronunciamento da Câmara de Vereadores e da Assembléia dos Deputados, mesmo em férias, a fim de pressionar a máquina estatal a encontrar, já, o mandante desse crime que não é o primeiro.
É preciso envolver a governadora do Estado para que, do alto de sua autoridade, determine imediatas e eficazes ações para trazer a público o nome desse ou desses inimigos públicos que, se hoje tentam destruir um jornalista e a sua família, amanhã poderão fazer muito mais, do muito que, provavelmente, já fizeram contra a ordem pública e contra o bem público, inimigos que são da convivência democrática.
Ao mesmo tempo, é hora, e já passou da hora, de todos os jornalistas de Santarém e do Pará inteiro se unirem, a despeito de suas eventuais diferenças político-partidárias, e denunciarem essa selvageria e exigirem a investigação completa até chegar à cara do mandante ou mandantes. Cada jornalista que se calar ou será conivente ou estará criando a possibilidade de também virar vítima amanhã.
Embora não tenha mandato por eleição, o jornalista é uma pessoa pública pela natureza de seu trabalho. Atentar contra um desses profissionais é atentar contra todos e ferir a liberdade de expressão. Se alguém não gosta das coisas que o Jeso ou qualquer outro jornalista escrevem, que vá se queixar na Justiça. Fazer diferente, merece a repulsa geral.
Por isso, sugiro aos colegas jornalistas de Santarém que não deixem a peteca cair: comecem hoje a coletar assinaturas de colegas e de todas as pessoas de bem de Santarém, a fim de remeter essas assinaturas de repúdio e pedido de sérias providências à governadora, aos presidente dos tribunais, aos parlamentares locais e estaduais, aos órgãos de imprensa nacionais.
A ação deve envolver o Sindicato dos Radialistas, o Sindicato dos Jornalistas do Pará, a OAB, as igrejas, os demais sindicatos, associações empresariais e populares, os dois cursos de Jornalismo de Santarém, as Universidades, Ongs, enfim, todos os grupos da sociedade civil organizada no sentido de botar na rua a cara de quem fez e de quem mandou tocar fogo na casa do jornalista.
EU GOSTARIA QUE ESTE MEU MANIFESTO SAÍSSE DAS PÁGINAS DO BLOG DO JESO PARA OUTROS BLOGS, PARA AS REDAÇÕES DE TODOS OS JORNAIS DE SANTARÉM E DE BELÉM, PARA AS RÁDIOS, PARA AS TELEVISÕES, QUE FOSSEM FEITAS CÓPIAS E DISTRIBUÍDAS NAS RUAS, NAS FEIRAS, NOS MERCADOS, NAS IGREJAS. SUGIRO QUE, NO PRÓXIMO FIM DE SEMANA, ESTAS FORÇAS SOCIAIS PROMOVAM UMA CONCENTRAÇÃO EM LOCAL PÚBLICO, PARA FINALIZAR O DOCUMENTO CONTRA ESTE CRIME E CONTRA A CORRUPÇÃO DE MODO GERAL, COLETANDO ASSINATURAS PELAS RUAS DA CIDADE.
Assim, demontraremos, todos, que não mais aceitamos o mandonismo daqueles que querem continuar impunes, traindo a confiança do povo.
Façamos um cruzada contra o crime e a corrupção. O MANDANTE, JÁ!
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