Informatica

Logística, Transporte e Serviço para o Varejista.

Por Cleiton Mota (*)

Quando falamos em logística, associamos logo à atividade de transporte, mas a logística não se resume só em transporte. O transporte é sem dúvida uma das atividades mais importante da logística. Fazer o ir e vim de materiais, produtos e pessoas, não é uma tarefa simples assim. Estamos em uma região em que o transporte de produtos e materiais é de extrema necessidade na perpetuação do trabalho e da vida da população.

Os meios de transportes mais conhecidos são o rodoviário, aéreo, fluvial e o ferroviário. Em nossa região, que é cercada por rios e lagos, o transporte predominante é o rodo-fluvial. Essa modalidade é a junção do rodoviário com o fluvial, onde a predominância de rios navegáveis faz com que o transporte de carretas em balsas seja mais viável do que promover o acesso via terrestre através de rodovias ou utilizar o transporte aéreo. O transporte aéreo é bastante utilizado pelas empresas do Polo Industrial de Manaus, principalmente para distribuírem os seus produtos para todo o Brasil, produtos como aparelhos celulares, vídeo games, computadores e etc.

Há também os navios que transportam os contêineres, através da cabotagem, uma prática que vem ganhando cada vez mais espaço em nossa região.É bastante utilizado pelas empresas do Polo Industrial, para o transporte de matérias primas vindas da Ásia, Europa e EUA.

As empresas estão sempre buscando soluções para diminuir os custos com transporte. As grandes empresas possuem sistemas de roteirização, rastreamento, e trabalham com um operador logístico multimodal. Buscam trabalhar com sistema de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (SCM). Mas, e o nosso pequeno empresário, o que ele está fazendo para amenizar os custos com o transportede seus produtos em nossa região?

É fato que o transporte pode significa até 25% do faturamento bruto, e que controlar esses custos é de fundamental importância. Os custos com o transporte devem ser mensurados na medida em que ele tenha impacto direto no preço do produto final. Podemos citar como exemplo o pequeno comerciante do interior do nosso estado que vem até a cidade fazer compras para abastecer o seu comercio. Esse pequeno comerciante deve analisar que o custo está também na sua passagem de ida e volta, na sua locomoção e estadia na cidade, no lanche alimentação que ele faz, em fim. Isso tudo deve ser levado em consideração, pois há possibilidades no mercado de serviço, da contratação de empresas especializadas em fazer esse trabalho para sua empresa ou comércio.

Outa prática bem comum em grandes centros comerciais são as compras coletivas, onde os comerciantes se unem para comprar diversos produtos em comum, e com isso acabam barganhando preço. Isso faz com que os custos sejam repartidos entre eles e o material é entregue na sua loja ou comércio. Geralmente essa compra é feita por uma empresa especializada, em que o serviço é de extrema segurança e confiabilidade.

Com isso, queremos mostrar que há soluções pra todos dentro do contexto da logística, do transporte e do serviço. O pequeno comerciante ou pequeno varejista, só precisa ficar informado e buscar entender que ele pode melhorar o seu negócio com a adequação das soluções encontradas pelas grandes empresas em reduzir custos e ganhar competitividade através de boas práticas logísticas. E, na atual situação do mercado, buscar parcerias pode ser uma solução prática para que o pequeno empreendimento saia mais fortalecido dessa crise.

Portanto, é preciso ver que há maneiras de todos poderem sair ganhando nesse cenário atípico do mercado. Nesse momento a palavra correta não é “crise” e sim C R I E!

Cleiton Mota da Costa, Pós-graduado em Logística Empresarial pela UFAM, formado em Administração de Empresas.

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