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Delator tenta se livrar da pena, denunciando vereadores

O réu da operação “Apagar das Luzes”, Antônio Gonçalves de Oliveira “o Capo”, tenta se salvar de uma pena mais pesada fazendo denúncias contra ex-vereadores e atuais vereadores do município do Careiro Castanho, mesmo tendo um histórico de inúmeras denúncias falsas nos processos que ele vem respondendo.

Antônio Gonçalves de Oliveira “o Capo”, delator. foto: divulgação



Em 2007, Antônio Gonçalves de Oliveira fez uma séria denúncia de desvio contra o então prefeito Joel Lobo, acusando de desvio de Imposto Sobre Serviço (ISS) e de verbas de obras de recuperação da BR-174.


O Capo afirmou ao promotor público Lauro Tavares da Silva, no processo 0000238-11.2010.804.0018 (N° ORDEM 11/10), que Joel Lobo sacava os valores repassados pela Seinf junto à Sefaz, na própria agência do Bradesco da Sefaz. Disse que os saques eram feitos em espécie e levados em malas para Goiânia, terra natal de Joel Lobo, onde o mesmo tem domicílio.

À época, “O Capo” disse que Joel Lobo teria desviado mais de um milhão de reais, sendo que os repasses teriam alcançado pouco mais de R$ 436 mil reais, conforme ficou provado pela defesa (ver tabela em anexo), já que os repasses eram transferidos da conta da Seinf direto para a conta de prefeitura e não sacado, conforme a falsa denúncia. O Ministério Público arquivou a denúncia por ser falsa.

O município do Careiro Castanho foi vítima de grande desvio de verbas, no passado. – foto: divulgação

Em 2008, em outra denúncia falsa, agora contra o então presidente da Câmara Municipal do Careiro Castanho, Jorge Taveira, “O Capo” havia pedido um empréstimo pessoal a Taveira, demorou a pagar e, quando o fez, depositou o valor na conta da câmara e fez uma denúncia de que estava pagando propina a Taveira por uma obra que ele teria vencido uma licitação. Mais uma vez as provas contra a denúncia foram consistentes e desmontaram a farsa, sendo arquivada também.

Deste vez, no desespero, “O Capo” busca desviar o foco para se livrar de um crime que ele já confessou. Disse que montou uma empresa só para emitir R$ 10 milhões em notas frias para cobrir dinheiro desviado. Para não devolver esse dinheiro, mas buscando obter perdão judicial, ele está tentando envolver outras pessoas no crime de desvio de dinheiros.



É claro que merece uma investigação, até mesmo para que não seja feita nenhuma injustiça, separando o joio do trigo.

Fonte: Portal dos Barés

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