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Seel anuncia a reativação do programa Pará Aquático

A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) vai reativar o programa Pará Aquático, que visa o desenvolvimento da canoagem de velocidade em diversos municípios do Estado. O programa foi reformulado com o objetivo de revelar talentos e garantir a formação de novos atletas na modalidade, que possui grande potencial de desenvolvimento no Pará devido às condições hidrográficas favoráveis do Estado.
Segundo a coordenadora do programa, Márcia Miranda, o objetivo é ampliar ao máximo o atendimento. Não será exigido, por exemplo, comprovante de matrícula para a inscrição. “O objetivo do programa não é limitar sua atuação ao apoio ao esporte de alto rendimento ou ao atendimento a jovens em situação de risco social. O objetivo é ampliar e não limitar o atendimento, alcançando o maior número possível de pessoas. Por isso não iremos exigir matrícula escolar ou resultados em competições”, afirma a coordenadora.
A meta inicial da Seel é a realização do programa em oito polos, que serão distribuídos pelas 12 regiões de integração do Estado: Metropolitana, Guamá, Rio Caeté, Araguaia, Carajás, Tocantins, Baixo Amazonas, Lago de Tucuruí, Rio Capim, Xingu, Marajó e Tapajós. Cada região que for atendida pelo Pará Aquático poderá receber um polo do programa em um de seus municípios.
Para o desenvolvimento do Pará Aquático, a Secretaria pretende realizar parcerias com as prefeituras que irão receber os polos do programa. O órgão verifica no momento a possibilidade de reestruturar alguns dos núcleos que já haviam recebido o programa em sua fase anterior. Uma equipe de servidores da Seel já realizou visitas técnicas nos municípios de Senador José Porfírio e Oriximiná e as condições estruturais destes municípios estão sendo avaliadas.
O Pará Aquático é originário do antigo projeto Navegar, que foi realizado no Pará em parceria com o Ministério do Esporte. A Seel está reformulando a metodologia para massificar a prática esportiva de uma modalidade náutica, considerando o meio ambiente favorável e a identidade cultural da população ribeirinha.

Por Antonio Darwich

Foto: Cláudio Santos/ Ag. Pará

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