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Operação 'FOR ALL' da PF investiga banda Aviões do Forró suspeita de fraudes no imposto de renda.


'FOR ALL'
Operação da PF investiga banda Aviões do Forró, diz Estadão. Segundo o jornal, grupo que administra a banda é suspeito de fraudar o Imposto de Renda e cometer outras irregularidades.
Banda é um dos nomes de maior sucesso no Brasil e acaba de completar 14 anos de carreira (Foto: Reprodução / Facebook)

A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram, na manhã desta terça-feira, a Operação ‘For All’, que investiga a suspeita de fraudes no imposto de renda do grupo empresarial Aviões do Forró, que administra a banda cearense de mesmo nome. As informações foram divulgadas pela Coluna do Estadão, do site d'O Estado de S. Paulo.

De acordo com o Estadão, as investigações apontam que o grupo estaria fornecendo dados falsos ou omitindo informações relevantes na declaração de Imposto de Renda. Com a medida, eles evitariam cobrança de tributos federais. Segundo o jornal, a PF e a Receita apuram indícios também de lavagem de capitais, falsidade ideológica e associação criminosa.

De acordo com o Blog do Eliomar, do jornal O Povo, um dos mais tradicionais de Fortaleza, a operação abrange duas grande produtoras e investigaria uma sonegação total de cerca de R$ 500 milhões. Segundo O Estado de S. Paulo, a banda Aviões do Forró também é alvo da operação, assim como o grupo empresarial, e haveria mandados contra os cantores da banda, Solange Almeida e Xandy Avião. No entanto, segundo o jornal, não há presos na operação.

Ainda de acordo com o Estadão, os investigado são acusados de inserir dados falsos em declarações de Imposto de Renda; não declararem aquisição de veículos e imóveis. Há, ainda, divergências sobre valores pagos a título de distribuição de lucros e dividendos, movimentações bancárias incompatíveis com os rendimentos declarados, pagamentos elevados em espécie, além das diversas variações patrimoniais a descoberto.

Estão sendo cumpridos 32 mandados de condução coercitiva e 44 de busca e apreensão, além de bloqueios de imóveis e veículos de pessoas ligadas ao grupo empresarial, que atua no ramo do entretenimento e administra diversas bandas e casas de shows no Estado.

 

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